terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mãe em tempo integral!!

Postado por Renata Palombo
Escrito por Katia Gonçalves

Katia Gonçalves nos presenteou com mais um texto!!! Eu fiquei tão feliz que programei a postagem imediatamente. Leiam!!! 

"Estava pensando sobre o que significa "mãe integral". Confesso que fiquei intrigada: quer dizer que  a mãe que trabalha fora é uma mãe 1/2 período? ou mãe só de um turno? Quer dizer q a mãe que sai pra trabalhar cedo, culpa-se por ter que trabalhar,  deixa a roupa dos filhos arrumada, lanche da escola na lancheira, almoço do outro dia pronto, que liga várias vezes por dia em casa para saber como estão e rezar as regras do dia-a-dia, a mãe que fica sem graça quando o chefe se aproxima de sua mesa e ela está dando bronca nos filho por telefone, a mãe que põe lembrete por todos os lados da casa pra não esquecer daquilo que o filho precisa ou pediu, enfim esta mãe não é mãe em tempo integral?

E a mãe que fica em casa o dia todo com os filhos: limpando, cozinhando, tricotando com a vizinha, cuidando da vida dos outros (porque ela tem muito tempo), linkada o tempo todo na internet, falando ao telefone, vendo as reprises das novelas, assistindo Sessão da Tarde (no quarto dela), esta sim é mãe em tempo integral?

Bom na minha opinião os 2 tipos de mães podem ser mães em tempo integral, a diferença está na qualidade de tempo que se dispensa aos filhos !

Pode existir a mãe que trabalha fora e realmente não é uma mãe presente e pode existir a "mãe integral"  que fica em casa o dia inteiro e também não é uma mãe presente!

O importante é curtirmos muito nossos pimpolhos e sermos mães integrais tanto quanto nos for possível!!

Portanto deveríamos pensar um pouco antes de intitular uma mãe como sendo ou não uma mãe integral!"

 

domingo, 29 de janeiro de 2012

O melhor tipo de Parto

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Cenário: Salão de Cabelereiro

Personagens:  Eu, esperando a minha vez de cortar o cabelo
                           Cabelereira, cortando os cabelos de outra cliente
                          Outra Cliente, tendo seus cabelos cortados
Cena:
Cabelereira: Como está sua irmã? Ela já decidiu que tipo de parto quer?
Eu: Tá bem. Ela diz que quer parto normal.
Outra cliente: Parto normal é o melhor!
Cabelereira: Parto normal é melhor pra quem?
Outra Cliente: Pra mãe, pro bebê... pra todo mundo!
Cabelereira: Pois pra mim não foi. Meu primeiro parto foi normal e só Deus sabe o quanto eu sofri... foi horrível pra mim e pro bebê.
(Adendo: esse primeiro parto citado foi um parto bastante problemático e o bebê faleceu com poucos dias de vida, mas a outra cliente não sabia disso).
Outra Cliente: Meus dois partos foram normal e foram maravilhosos. Em pouco tempo você já está andando, não sente dor, a recuperação é muito rápida e o bebê nasce mais fortalecido.
Cabelereira: Pois meu segundo parto foi cesárea e foi maravilhoso. Eu não senti absolutamente nada. E dizem que a recuperação é dificil, pois a minha não foi... senti pouca dor e logo já tinha retomado todas as minhas atividades. Pronto!!! Veja se ficou bom o corte (colocando um espelho atrás da cabeça da outra cliente)
Outra Cliente: Ficou muito bom. Obrigada. (Levantando-se da cadeira e batendo com as mãos na roupa para eliminar os pedaços de cabelo).
  
Eu participei desta conversa ativamente apenas no comecinho, mas enquanto as ouvia "disputando" qual das duas tinha tido o melhor parto, eu fiquei pensando nos meus "partos". Eu, assim como elas, também tive 2 "partos", mas os meus não foram nem cesárea e nem normal, porque não foram biológicos. E foram bem diferentes um do outro apesar dos dois terem sido pela mesma via. 

Meu primeiro filho foi planejado, desejado e o trabalho de parto durou meses, meses a fio... Eu sentia fortes dores emocionais porque quando eu achava que estava "dilatada" o suficiente para que ele "nascesse" eu descobria que ainda não era a hora e era sempre muito frustrante. Eu tinha medo que ele não "nascesse" e quanto mais os dias passavam mais difícil se tornava a espera. É muito difícil perder um filho que já tem nome, formato, presença... Graças a Deus ele "nasceu" e o processo de recuperação no pós-parto também foi bem doloroso, porque não se sabe muito o que fazer com um filho quando ele nasce.

Já  no meu segundo "parto" eu não senti quase que dor nenhuma. Pra falar a verdade eu nem tinha certeza que estava "grávida", quando eu me dei conta, a minha segunda filha já estava lá... "nascida" me chamando de mãe. Estranho! Estranhíssimo! Mas sem dores, sem "trabalho de parto", sem sofrimento no pós-parto, sem grandes expectativas... 

Em se tratando de partos biológicos, eu sou super a favor, defensora, do parto normal, natural, humanizado... Mas depois dessa conversa toda, fiquei pensando que talvez o normal, natural, humanizado seja respeitar-se, ficar bem, livrar-se da culpa...

O melhor tipo de parto, é sem dúvida, aquele que faz a mãe sentir-se melhor, mais segura... É aquele que tem que ser... Não importa se biológico ou não, se cesárea ou normal, se planejado ou no susto...

Depois que os filhos estão com a gente, depois que são da gente, depois que o amor cresce em nossos corações a cada dia... a forma como eles chegaram na nossa vida é o que menos importa. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aniversário de São Paulo

Postado por Renata Palombo
Escrito por Rosana Gonçalves
Fonte: Baixaki

Este texto é da Rosana, uma seguidora de nosso blog. Ela nos enviou dois textos para contribuir com o blog: um que ela escreveu há exatamente um ano atrás, quando decidiu iniciar um diário sobre sua gestação e outro escrito por ela hoje, atualizando-nos de sua situação. Hoje seu diário completou um ano, aniversariando juntamente com a cidade de São Paulo. Em comemoração a cidade e ao diário da Rosana, escolhi publicar os textos nesta data conforme segue abaixo:


Inicio do Diário há um ano:
Agora são 11h25 do dia 25/01/11, comemoramos o aniversário desta grande metrópole, linda e caótica. Na Marginal Pinheiros tem milhares de ciclistas todos com seus equipamentos passeando e contemplando nossa SP. É uma manhã de terça-feira com um lindo sol em um céu azul, estou sentada ao lado do meu amor, ele está com o note dele no colo e eu com o meu, ele trabalhando (como sempre) e eu pesquisando algumas coisas sobre uma grande novidade que surgiu na minha vida como um feixe de luz, pesquisei, pesquisei - até que veio uma idéia na minha cabeça “Vou escrever sobre os meus dias, minhas angústias, minhas dúvidas e alegrias típicas deste momento tão especial!”


No meu ventre cresce uma vida, ainda pequena e indefesa, um pequeno ponto de luz que ilumina tudo a volta, um milagre de Deus!
Este é meu terceiro filho, o primeiro se foi ainda em fase de pequena luz (7 semanas de gestação), a dor de vê-lo indo foi inigualável. O segundo veio logo em seguida, em menos de 1 mês gerei meu segundo pontinho de luz, esse ficou comigo por 10 semanas, vi meu corpo mudar, meus sentimentos aumentarem e ouvi seu pequeno coração bater, foi emocionante, algo que somente vivendo pode-se saber o que é, minha barriga já aparecia – porém meu coração começou a ficar apertado e pedi a Deus que me mandasse um sinal, eu sabia que algo não ia bem com meu pequenino, foi então que senti uma forte dor nas costas e fui ao hospital,  lá chegando tive a triste noticia que meu pequeno pontinho de luz tinha me deixado, seu pequeno coração já não batia mais, aquele pequenino tinha ido "morar' ao lado de Deus, me revoltei, chorei, blasfemei.
Texto escrito hoje:
Hoje tenho a imensa alegria de dividir um novo momento em minha vida:
Há 1 ano eu descobria que estava grávida, era aniversário de São Paulo como hoje! Aniversário da minha cidade querida! Eu estava assustada com a novidade, pois eu havia perdido dois bebês e tinha que enfrentar novamente uma luta pela frente, eu não sabia se conseguiria ter meu tão esperado bebê! 2011 foi maravilhoso e cheio de emoções, minha gestação foi tensa, até o 4 mês eu mal conseguia contar que estava gestante, uma loucura, mas eu estava travada e com medo! Graças a Deus minha barriga foi crescendo e a cada ultrasson eu via minha princesa se desenvolvendo e ficando cada dia mais forte, no dia 10/09/11 ela nasceu e hoje ela está com 4 meses e 20 dias, acordei cedo para amamentá-la e assim como no ano passado haviam ciclistas na marginal pinheiros, vi pela janela do meu apartamento, a diferença é que hoje eu tinha em meus braços o meu anjinho, meu presente de Deus, ela sorriu para mim e o dia se iluminou! Ser mãe é maravilhoso, transformador!
PARABÉNS A SÃO PAULO E A MAMÃE ROSANA!!!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Literatura Materno-Infantil

Postado e Escrito por Renata Palombo

Fonte: Google Imagens

Eu gosto muito de ler, mas tenho pouca disciplina pra começar e terminar. Geralmente leio vários livros ao mesmo tempo e por isso acabo demorando muito para terminar cada um... mas vou fazendo assim... leio o que estou com vontade naquele dia... o que acho que vai me acrescentar... e se não estou com vontade de nenhum, começo outro. 

Adoro livros sobre educação de filhos, família, desenvolvimento infantil. Desde a época da faculdade, quando ainda nem tinha filhos eu já me interessava muito por estes temas. Depois que me tornei mãe tenho buscado ainda mais esse tipo de literatura.

Não sou do tipo de pessoa que acha que estes livros tem as respostas para tudo. Tenho consciência que a realidade é muito diferente do ideal. Me esforço para não me tornar mãe de manual, daquelas que querem seguir a risca o que está na teoria. Mas confesso que estas leituras sempre me ajudam bastante!! Me ajudam a entender melhor o universo infantil e o meu universo. Me ajudam a abrandar minhas ansiedades e medos. E me ajudam a ter vontade de tentar mudar aquilo que não tá funcionando muito bem. É bem verdade que na hora da raiva, do estresse e da TPM nem sempre consigo me lembrar do que li, mas como num trabalho de "formiguinha" vou caminhando um passinho de cada vez me desenvolvendo cada dia enquanto mãe. 

Tenho certeza que você que está lendo este post também já leu algum livro sobre maternidade/educação de filhos que tenha te ajudado de alguma forma e, digo mais, aposto que tem vontade de ler outros. Eu tenho vontade de ler muitos que eu ainda não li, mas com tantas possibilidades que temos de livros nem sempre conseguimos decidir qual escolher. Por isso quero lançar um desafio para todas e todos que passarem por aqui.

QUERO TE CONVIDAR A RECOMENDAR-NOS UM LIVRO QUE VOCÊ JÁ TENHA LIDO! E GOSTADO!

Não importa se você é mãe, pai, professora, tia, tio, avó, avô... sempre tem algo para contribuir...

Para tornar essa recomendação mais atraente, vamos sortear um livro entre os participantes. Então além de dividir sua experiência com alguém que poderá ser muito beneficiado, você também poderá ser beneficiado ganhando este livro*:



E Boa Sorte...


 * Livro disponibilizado pela Livraria Sebo Fenix





RECOMENDE UM LIVRO e Participe do Sorteio!!!

Escrito e Postado por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Você gosta de ganhar presentes? Então você está no lugar certo!! Depois de publicarmos neste blog o texto "Literatura Materno-Infantil" lançamos o desafio RECOMENDE UM LIVRO, e para incentivar a participação de nossos leitores, o blog Descobrindo a Maternagem fez uma parceria com a Livraria Sebo Fenix que nos disponibilizou um livro novinho para sortear entre aqueles que contribuirem. O livro é "Treinando a Emoção para ser Feliz" de Augusto Cury.

É muito fácil concorrer!! Para participar, basta seguir estas 3 regrinhas:

 1) Ser seguidor do Blog Descobrindo a Maternagem clicando em "participar deste site" na lateral do blog (para ser seguidor é preciso ter uma conta google, yahoo ou twitter).

2) Deixar um comentário neste post RECOMENDANDO UM LIVRO QUE VOCÊ JÁ TENHA LIDO SOBRE ASSUNTOS RELACIONADOS A MATERINDIADE E EDUCAÇÃO DE FILHOS, JUSTIFICANDO SUA INDICAÇÃO (escreva porque gostou do livro, porque está indicando-o e em que ele te ajudou. Diga os pontos negativos do livro também se avaliar prudente). Assine com seu nome de seguidora e email.

     3) É necessário ter endereço de entrega no Brasil.



Quer dobrar, triplicar, quadruplicar suas chances?

1- Divulgar no facebook - Mais uma chance

2- Divulgar no twitter - Mais uma chance
3- Divulgar no blog - Mais uma chance
4- Deixar o sorteio na barra lateral do blog - Mais duas chances

*Atenção* as chances extras só valerão quando deixado novo comentário com o link da divulgação, nome de seguidora e e-mail nos comentários deste post. Pode ser feita uma divulgação por dia, valendo como mais uma chance, desde que deixe um novo comentário com o link da divulgação, nome e e-mail.
NÃO PRECISA TER BLOG PARA PARTICIPAR!

No dia 24 de Fevereiro de 2012 eu rodo o sorteio pelo Sorteador e divulgo o resultado aqui no blog.  A numeração acontecerá seguindo a ordem das postagens.

Boa Sorte!!!
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Se você tiver interesse em comprar livros novos, semi-novos e usados com baixo custo, consulte o acervo da Livraria Sebo Fenix na Estante Virtual ou envie uma mensagem para o email livrariasebofenix@terra.com.br consultando seu livro de interesse. Os livros são entregues através do correio e cobrado o valor do frete.


Curta também a fanpage da livraria: www.facebook.com/livrariasebofenix


Sinopse do Livro que será sorteado: Apesar do constante crescimento da indústria de lazer - como, por exemplo, a TV, a internet, os esportes, a moda, o turismo - o homem nunca foi tão triste e sujeito a tantas doenças psí­quicas. Ele está preso no cárcere da emoção. Mesmo aqueles que têm tantos motivos para serem alegres estão insatisfeitos. Estamos adoecendo coletivamente, e os reflexos estão no mundo moderno, que a cada dia se parece mais com uma fábrica de estresse. Os piores inimigos do homem estão dentro dele. As idéias negativas, as preocupações com a existência, a paranóia da estética têm assaltado a emoção humana e roubado a tranqüilidade e o encanto pela vida. Em Treinando a Emoção para ser Feliz, Augusto Cury ensina uma série de técnicas e procedimentos para treinar a sua emoção para contemplar o belo, proteger-se das tensões sociais, superar seus conflitos e amar intensamente a vida. Este livro certamente benficiará  você e sua família.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Com filhos o fluxo é outro...

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Sábado de manhã, saindo da igreja, minha amiga diz estar "morrendo de vontade" de comer batatas e pergunta se eu tenho batatas em casa. Eu respondo que não lembro, mas que poderiamos ir juntas até em casa e então se eu tivesse ela poderia levá-las para comer no almoço. Ela concordou!!!

Se isso dependesse só da gente, esse post já estaria quase acabando, pois eu moro há menos de 5 minutos da igreja. Levando em consideração que 5 minutos seria o tempo médio para chegarmos na minha casa e talvez mais uns 5 minutos computando o tempo de elevador, abrir a geladeira, conferir se tem batatas e então voltar para o carro onde ela iria para a casa dela e eu para o almoço na casa dos meus cunhados. Tudo teria se resolvido em mais ou menos 10 minutos!!

Mas quando se tem filhos o fluxo é outro. Só para sair da igreja acho que "perdemos" uns 15 minutos. As crianças (um meu e dois dela) corriam ao redor da igreja, então minha amiga sugeriu que eu fosse para um lado e ela para o outro, afim de achá-los. No meio do caminho eu tive que parar para conter o filho de uma outra amiga (mais ou menos um ano e meio) que descia uma "rampinha" com toda velocidade possível, cuja a mãe corria "desesperada" atrás dele. Por sorte ele não caiu, a mãe pegou no colo e acabamos trocando algumas palavras sobre filhos.

A amiga das batatas achou as três crianças, mas a Naty que conversava com os adolescentes na porta da igreja já não estava mais lá. Achar a Naty foi bem fácil, porque ela já passou (faz tempo) da fase de ficar correndo! Estava parada conversando.

No caminho para o carro, a Naty que ia conversando com os amigos não percebeu que atravessamos a rua, tentamos gritar, mas ela não ouviu (porque o papo deveria estar muito interessante), "perdemos" aí talvez mais uns 2 minutos... pois tivemos que esperá-la perceber que tinha nos deixado para trás e voltar tudo o que havia andado a mais.

Chegamos em casa. A ordem dada a todos foi:

- Fiquem no carro, pois só vamos pegar batatas!!

Enquanto esperávamos o elevador, surgiram ao nosso lado, como num passe de mágica, duas crianças e uma adolescente. Naty ia trocar de roupa, Diego e Gustavo precisavam trocar figurinhas do albúm da turma da Mônica.

Entramos em casa e o cachorro que ficou muito feliz em nos ver, acabou deixando escapar um pouco de xixi no meio da sala ao ser acariciado pelas crianças. Fui até a lavanderia, peguei produto de limpeza, pano de chão e fui limpar a sujeira, depois limpei o jornal onde ele costuma fazer suas necessidades e fui lavar as mãos.

As crianças que iam apenas pegar as figurinhas, "sem querer" derrubaram vários brinquedos no chão e agora precisavam dar uma rápida brincadinha. Foram instruídos a deixar a brincadeira pra depois e guardarem logo os brinquedos pois estavámos com pressa. Acabei tendo que ajudá-los na organização, pois estava muito difícil pra eles fazerem isso.

Abri a geladeira e tinha batatas. Lembrei que tinha uma panela da minha amiga em casa e já aproveitei pra devolver. Já que estava tudo perdido mesmo aproveitei também para mostrar-lhe meu presente de natal.

Quem teve muita sorte foi a Naty, pois teve tempo de sobra para se trocar.

Tudo feito: chão da sala limpo, jornal de necessidades do cachorro trocado, brinquedos guardados, figurinhas trocadas, batatas e panelas entregue, Naty trocada... Hora de voltarmos para o carro!!

Descobrimos que uma das crianças tinha tirado o tênis e não poderia descer descalça. Espera calçar, amarra o cadarço e enfim... de volta para o carro... agora podíamos seguir para nossos compromissos.

Nós só queríamos pegar batatas!

Quanto tempo gastamos ao todo??? Não marcamos no relógio, mas certamente, "chutando" por baixo, desde a tentativa de saída da igreja até a volta ao carro gastamos cerca de 50 minutos...

Esse é um dos poderes dos filhos! Fazer gastarmos 50 minutos em uma atividade que poderia ter sido realizada em 10!

Já aconteceu coisas parecidas com você? Compartilhe com a gente!!


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quem é especialista na sua Criança?

Postado por Renata Palombo
Escrito por Rosely Sayão
Matéria publicada na Folha de São Paulo, 13 de dezembro de 2011.
Fonte: Google Imagens

Matéria de Rosely Saião:

Pais buscam fora de casa soluções mágicas para os conflitos, mas esquecem que o Google não tem filhos.

"As crianças estão mais agressivas hoje em dia", me afirmou com convicção uma jovem mãe. Ela acabara de ter uma reunião com a coordenadora da escola que a filha frequenta justamente por esse motivo: a menina andava agredindo os colegas de classe com regularidade, tanto física quanto verbalmente. A idade? Cinco anos. Segundo as palavras dessa mãe, ela não sabe como a garota desenvolveu essa estratégia na convivência com os colegas. "Em casa não costumamos ser agressivos uns com os outros e sempre ensinamos as crianças a fazerem o mesmo. E ainda assim ela briga com os irmãos, os primos e os colegas de classe." Ah! E a garotinha também não é uma filha que essa mãe possa chamar de obediente ou educada em relação aos pais e a outros adultos. Essa mãe disse que não sabia o que deveria fazer para ensinar a filha a ser mais obediente e educada. Ela terminou nossa conversa dizendo que iria insistir na estratégia que sempre usara com sua filha: conversar.

Qualquer pessoa que já ouviu pais com atenção sabe que a queixa da indisciplina tem sido bem frequente. Pais com filhos de todas as idades reclamam de desobediência, de falta de limites, de agressividade exagerada da parte dos seus filhos. Para começo de conversa, vamos lembrar da estratégia que a mãe de nosso exemplo de hoje usa para educar a filha para a boa convivência: conversar. Essa tem sido uma solução encontrada por muitos pais, não é verdade? Pois aí temos uma contradição digna de ser refletida: por que, justamente quando a estratégia educativa usada é mais democrática, a agressividade e a desobediência andam tão em alta?

Vamos levantar algumas hipóteses. Conversando o tanto que converso com pais, fui tendo cada vez mais clareza a respeito de como eles se veem no exercício de sua tarefa educativa com os filhos. E constatei uma questão que considero importante: muitos pais, hoje, duvidam de sua própria capacidade de educar os filhos para uma boa convivência. A fala que eu mais costumo ouvir em conversas desse tipo foi dita pela mãe de nosso exemplo de hoje: "Eu não sei o que fazer". E é por causa dessa impotência que muitos pais buscam fora do contexto familiar e da relação com a criança soluções quase mágicas para resolver aquilo que consideram um problema.

Diversos especialistas têm sido convocados a tratar de "crianças agressivas". A internet tem sido muito usada, também, na busca de orientações ou conselhos. Aliás, recebi dias atrás uma mensagem de uma mãe que, nessa pesquisa na internet, encontrou um texto meu. Disse ela: "Gostei de seu texto, mas eu preciso de orientações mais claras sobre como fazer e você não escreveu nada disso". A esses pais, vou repetir duas frases que vi em uma peça promocional feita por e dirigida a mães. A primeira: "Você é a especialista em seu filho". A segunda, uma advertência bem-humorada, eu adorei: "O Google não tem filhos". Ambas sintetizam a ideia de que os pais devem se sentir potentes para buscar e encontrar melhores soluções para dificuldades que enfrentam na educação dos filhos.

Outro fator que não podemos ignorar é o quanto as crianças estão expostas aos meios de comunicação. Programas infantis - dos chamados educativos aos considerados violentos - mostram conflitos de todos os tipos e tratados com agressividade longamente. Já a solução do conflito ganha bem menos tempo, não é verdade? E o que dizer dos programas para adultos aos quais os pequenos assistem? Isso só ensina a criança a refinar o uso de sua agressividade.

Precisamos de mais pais que não duvidem de seu potencial educativo nas situações difíceis e de mais civilidade na convivência adulta, já que esta serve de padrão aos mais novos.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)    

Se você gosta dos textos de Rosely Sayão, talvez vá gostar de ler também: "Pai de Adolescente".

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mãe e Pai é diferente de Genitora e Genitor

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens
Há alguns dias tive a oportunidade de explicar para os meus filhos a diferença entre mãe e genitora / pai e genitor. Eu nunca tinha explicado isso antes tão diretamente porque nunca "abriram" para isso e eu  não podia ser invasiva a tal ponto de falar sobre algo que não quisessem ouvir, ou que talvez nem soubessem que poderiam ouvir.

Numa conversa informal, com alguém que não é do nosso convívio, a pessoa segredou-nos com certo constrangimento que uma de seus três filhos era adotada. Assim que a pessoa ausentou-se meus filhos começaram a fazer um monte de perguntas sobre o comportamento daquela pessoa e sobre o tema da adoção, assunto do qual conversamos abertamente e quase sempre sem constrangimentos.

O meu filho mais novo começou com um monte de falas onde ele usava a palavra PAI e MÃE para se referir a 4 pessoas diferentes e eu percebi que ele foi ficando muito confuso ao ponto de não conseguir mais organizar suas idéias e dizer o que ele realmente queria dizer, então eu achei que deveria tentar explicar uma coisa:

- Filho, pai e mãe é quem cuida, ama, dá carinho, educação, bronca. É quem levanta de madrugada pra cuidar do filho doente, é quem se preocupa com o que vai levar de lanche pra escola, é quem coloca pra dormir, quem ajuda a fazer boas escolhas... Sabe como chama quem só faz o filho e depois não cuida? Chama genitor. A mulher que carrega um filho na barriga e depois não ama, não cuida, não educa, não ajuda... essa mulher chama genitora.

Eu não quis dizer com isso que a genitora deles não tenha sido mãe ou que o genitor não tenha sido pai. Acho que isso é algo que eles é que vão ter que definir internamente significando conforme as lembranças que tiverem (embora eu tenha minha opinião sobre isso), mas agora eles já sabem a diferença até para poderem dar o significado que mais lhes fizer sentido.

Agora você também já sabe a diferença, então quando conhecer alguém que é adotado ou que tenha adotado evite questionar sobre a "mãe verdadeira" referindo-se a genitora. Não existe mãe de mentira. Mãe é Mãe.

Resposta do Diego após minha "explicação":
- Mãe, mesmo quando eu casar e for morar em outra casa e você for bem velhinha você vai continuar sendo minha mãe! (Isso foi uma afirmação)
- Vou sim. Pra sempre! Mãe é pra sempre!
- Mesmo que você morrer vai continuar sendo minha mãe! (Outra afirmação)
- Mesmo que eu morrer!

Eu sei que na "cabecinha" deles tudo deve ficar muito confuso. Deve ser dificil entender porque a vida deles é diferente da dos outros, porque a genitora também não pode ser a mãe ou a mãe a genitora... enfim...

Me conforta saber que (por ora) ele tem certeza do meu amor por toda a vida.

Filhos, amo vocês!!!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sede de Ser Mãe

Postado por Renata Palombo
Escrito por Adriana Silva Pinto Antonio
Fonte: Google Imagem

Adriana vem acompanhando nosso blog e manifestou seu desejo em poder publicar aqui sua história de construção com a maternagem. Seu texto enriqueceu muito nosso blog e foi muito bem vindo. Esperamos receber outros textos seus, Adriana!!

"Eu já tenho 31 anos, sou casada há 4 anos, já terminei a faculdade e tenho um bom emprego em uma boa empresa. Quando vem o herdeiro?

Eu não tenho resposta para essa pergunta, o que sei é que quero ser mãe. E esse é um desejo antigo, sempre tinha uma desculpa para prorrogar a realização deste sonho. Eu não tenho mais desculpas, agora tenho um problema para resolver, mas cada dia que passa meu útero parece que grita, pelo desejo de gerar um filho. Já não tomo pílulas anticoncepcionais há mais de dois anos, porque eu pretendo ter filho "logo". Mas uso outros métodos contraceptivos.

No início de 2010 minha menstruação atrasou por mais de 30 dias, fiquei eufórica com a possibilidade de estar grávida, procurei o médico e fiz o exame de sangue, e junto com ele fiz outros exames que estavam pendentes algum tempo, mas para minha surpresa eu não estava grávida, infelizmente. Enquanto o resultado do exame médico não saia eu ficava em devaneios, feliz da vida, fazendo vários planos, pensando se seria menino ou menina, se teria saúde, quem ficaria com ele para eu trabalhar etc. Para minha tristeza e felicidade (já explico) eu recebi o resultado: negativo.

Fiquei feliz, porque eu descobri que se eu estivesse grávida seria uma gravidez de risco para mim e para o bebê, pois junto com o resultado negativo do BHCG veio o de positivo para a Diabetes. Daquele dia em diante o desejo de ser mãe parece que tomou conta de mim, meses depois minha irmã mais velha nos deu a notícia que estava grávida. Nossa! Foi uma das melhores notícias na minha vida, curti todos os momentos até os mais difíceis com muita oração. E minha sede de ser mãe aumentou.

Poxa, porque é tão difícil tomarmos esta decisão e quando nos sentimos prontas, vem a vida e nos dá uma outra resposta? Já procurei minha ginecologista que me disse que eu não deveria ficar grávida agora, preciso controlar todas as minhas taxas e aí então pensar no assunto, mas eu já tenho 31 anos e não consigo controlar, o que faço com o desejo de ser mãe? Eu neste dilema: quero ter filhos, mas ainda não posso. Vem minha avó que eu tanto amo e me fez um pedido, "Filha quando você vai dar um netinho para vovózinha? Eu quero ver um filho seu".

Eu nunca pensei que fosse difícil realizar esse sonho, eu vejo tantas meninas (literalmente) com filhos nos braços, vejo tantas mães que jogam os seus filhos no lixo (choro todas às vezes), tantas crianças para adoção! Achei que fosse fácil tomar a decisão e "executar o plano", mas é muito mais complexo do que imaginei. E esse ano de 2012, vai ser um ano novo para mim, comecei este texto novembro de 2011 e só agora consegui terminar, isso porque muitas coisas aconteceram desde então e como sempre adiei mais um pouco.

Estou fazendo dieta há algum tempo, estou na luta para controlar as taxas e quem sabe daqui alguns meses eu possa começar a tentativa efetivamente. E aí vai ser outro capítulo da minha vida, seja feita a vontade de DEUS (é no que eu acredito)."

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dona de Casa: Ser ou não ser? Eis a questão...

Escrito e Postado por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Gostaria de compartilhar com vocês um blog com dicas muito legais para o nosso dia-à-dia de "donas de casa": http://www.donasdecasaanonimas.com/

Quem me conhece sabe que eu estou bem longe de ser uma dona de casa, detesto afazeres domésticos, principalmente quando são por obrigação. Mesmo assim me identifico com muitas postagens deste blog porque algumas delas dão dicas bem legais que facilitam muito nossa vida.

Além disso, tenho curtido bastante estar em casa com meus filhos, e nesse finalzinho de ano eu pude estar com eles por muito tempo, uma vez que fiquei um período de licença médica e também pela queda de demanda do meu trabalho comum no final do ano. Nestes momentos que estou em casa vou fazendo àquilo que me dá vontade, sem obrigação, sem neuras... vou intercalando um bom programa de T.V. com uma máquina de roupas pra "bater", uma ida com os filhos na área de lazer do condôminio com uma organizada no que está fora de lugar, uma "navegada" na internet com uma retirada de roupas do varal, uma boa leitura com a preparação de algo para comermos... e assim por diante... E acreditem ou não, desse jeito tenho sentido muito prazer em cuidar da casa! Já cheguei até a almejar (algumas vezes) poder abrir mão do meu emprego para estar mais perto do lar!

Aproveitando que estou compartilhando este blog, quero compartilhar também um sorteio muito bacana que eles estão promovendo. São 2 prêmios muito úteis para nossa casa, um deles, inclusive facilitaria muito minha vida.

Eu já estou participando do sorteio. Deêm uma passadinha por lá e participem também, é bem fácil! Basta seguí-los no facebook e deixar um comentário no post: http://www.donasdecasaanonimas.com/2012/01/sorteio-dona-de-casa-mais-feliz.html com seu nome de seguidora no facebook e e-mail. 

Boa sorte para nós!!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um dia antes e vários depois...

Postado por Renata Palombo
Escrito por Juliana Palombo
Fonte: Google Imagens

Vocês lembram da Juliana? Ela escreveu pra gente ainda enquanto estava grávida. Voltou para nos contar seus primeiros dias com o filhote fora da barriga. Apreciem!! (Leia outros textos de Juliana - Clique aqui)

Dia 08/12 fui a minha última consulta médica. Sai de lá com a informação que estava com 3 dedos de dilatação e fui convidada pela Dra. a ser induzida ao parto normal na manhã seguinte. Não era uma certeza, mas tinham probabilidades, dependeria se a dilatação estivesse aumentada. Cheguei em casa, arrumamos as coisas e acordamos bem cedo para o tão esperado dia. Sou muito ansiosa, mas descobri que a ansiedade tem um limite que beira o desespero. Era assim que eu estava.

Chegamos no Hospital e eu estava com 4 dedos de dilatação. Fui então, encaminhada direto para o centro cirúrgico. Pensei: "Beleza! Duas horinhas de força e meu bebê está nos braços". Claro que o pensar e o realizar são coisas distintas... E a minha tentativa de parto normal, durou 9 horas. Sim, 9 horas de força, de ansiedade, de paciência e de angústia também. Parei nos seis dedos de dilatação e nada que fazíamos era suficiente. O prazo para parto normal estava esgotando e novamente outro convite: - Juliana, vamos para cesárea?
Quanta decepção, era tudo que eu não queria. Mas ali já comecei a entender que o amor de mãe é colocar não a minha vontade apenas, mas conciliar com o melhor para o filho. E lá fomos nós. Entrei na sala, me anestesiaram, perdi os movimentos da barriga para baixo, o coração mais que acelerado e meu marido do meu lado segurando bem forte a minha mão. Vinte minutos depois, o que escuto? O choro do Roberto misturado com o choro do pai e sem pensar, senti duas lágrimas escorrendo em minha face. Muito emocionante!

Não deu o parto normal, mas tudo ocorreu normal e bem. E era isso o mais importante. Desse momento até hoje, depois de 30 dias após o nascimento do Roberto, estou conseguindo contato com a minha rede social. Hoje já consigo ter noção que é hoje e que horas são agora e de como está o tempo lá fora. Já consegui tirar a camisola, escovar os dentes logo pela manhã, pentear o cabelo, entender mais da rotina e dos choros do bebê e supri-lo com o leite materno sem que eu chore a cada sugada. Já consigo fazer as coisas com autonomia, receber visitas, falar ao telefone e até mesmo atualizar meu face, linkedin e e-mails....

O que fiz antes dessas semanas? Só aprendi.

Aprendi que um recém nascido dorme 20 horas, mas que seus pais ficam acordados 20 horas.
Aprendi que se conseguirmos dormir 1h30 por noite estamos no lucro.
Aprendi que um PUM pode significar 4 trocas de fraldas. 8 trocas de macacão, RS.... e duas toalhas de banho.
Aprendi que banho é muito mais que higiene pessoal e sim tática de relaxamento.
Aprendi que a TPM não é nada depois das oscilações hormonais do pós parto.
Aprendi a rir e chorar em questão de segundos.
Aprendi que não é pecado assumir que as energias estão acabando, mas que DEUS as recarrega para darmos conta do recado.
Aprendi que tentar economizar as energias do marido na madrugada e fazer sozinha, pode ser pior e ser trabalho dobrado para o marido, avós, bisavó.
Aprendi que um mais um são três, quatro, cinco, seis.
Aprendi que posso aprender todos os dias e que errar nesse caso são tentativas de acertar. Aprendi e estamos aprendendo: papai, bebê e eu.
Aprendi que família é ESSENCIAL."

sábado, 7 de janeiro de 2012

Viva as Férias

Postado e Escrito por Renata Palombo

Fonte: Google Imagens
Estou muito feliz com as férias dos meus filhos, apesar de termos muito mais preocupações por que a casa fica mais bagunçada, tem que pensar em atividades, lanches vespertinos e as vezes até alguém para ficar com eles... Tenho percebido que eles estão curtindo muito ficar o dia todo sem responsabilidades, não ter hora pra dormir e nem pra acordar, jogar videogame até meia noite e assistir TV até tarde... E a gente acaba curtindo por "tabela" ao ver a satisfação deles!

Agora, o que eu estou achando melhor de tudo isso é a amizade que está se formando entre eles. A convivência intensiva tem os tornado cada dia mais próximos, parceiros, cúmplices... O que eu acho fundamental na relação entre irmãos. Observo com grande alegria no coraçao eles brincando, um cuidando do outro, encobrindo, dividindo... Construindo momentos, registrando lembranças, fazendo história... É bem verdade que acabam se desentendendo mais também, mas irmãos não são mesmo assim?

Apesar de já serem grandes (8 e 17 anos), estão tendo a oportunidade de construir isso agora. Se por um lado é ruim porque fico com a sensação de que perderam tempo, por outro lado é ótimo porque estão me dando a oportunidade de participar e descobrir com eles esse processo tão lindo!

Quando eles chegaram não havia relacionamento entre eles, apenas consideração. Eu sei que por um tempo a relação deles foi muito mais pautada na manutenção da sobrevivência e depois eram apenas mais uma criança no meio de tantas outras onde as lembranças e as histórias iam sendo escritas quase sempre por terceiros. Mas agora (Graças a Deus) é diferente, estão se tornando autores da própria história podendo construir a relação que deveriam ter tido desde sempre. Que delicia é poder participar disso!

Isso só vem reforçar pra mim a importância da família na vida de uma criança. O apoio, o amor e a convivência familiar é o que fazem os filhos serem o que eles tem que ser: Filhos!

Sou muito irmã da minha irmã e feliz por isso! Fico feliz em ver que meus filhos estão podendo se tornar irmãos verdadeiramente, não apenas pelo sangue mas também pelo AMOR.

E viva as férias!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mãe, no que você é craque?

Postado por Renata Palombo
Escrito por Karina Batista Jorge
Fonte: Google Imagens

Karina é mais do que uma amiga, é uma irmã!! Mãe muito antes do que eu é uma das pessoas que eu mais admiro enquanto no exercício da maternagem e em quem busco inspirações muitas vezes. Ela relutou muito para aceitar meu convite de escrever para meu blog. Um belo dia a madrugada lhe inspirou. Aí está o resultado de sua inspiração! Impossível não gostar de lê-la.

"Não é novidade pra ninguém que crianças adoram fazer perguntas. Meus filhos não são diferentes. Aliás estão numa fase terrivelmente ou, quem sabe poderia dizer, "engraçadamente"  perguntadora. Até quem está por perto fica intrigado, hoje alguém questionou: "Ele é sempre assim perguntador?"  Já ouvi comentários do tipo: "Nossa como ele é curioso, hein?". A verdade é que eles perguntam tanto que as pessoas parecem ficar irritadas com isto e tentam disfarçar com este tipo de comentário.

Acho que só mãe e pai mesmo pra se divertir com este tipo de coisa. É verdade que às vezes até a gente se irrita... Quando por exemplo a sessão de perguntas (digo sessão porque uma pergunta nunca vem sozinha, é sempre sucedida por outras) acontece no meio de um filme que você está tentando assistir, ou quando você está concentrado em um trabalho, ou no meio de uma crise de TPM. Mas, mesmo assim na maioria das vezes acabamos sucumbindo e muitas vezes mergulhando neste momento onde percebemos que nossos filhos já não são mais tão pequenos ou que ainda são tão ingênuos.

Aliás, através destas perguntas descobrimos muitas coisas sobre nossos filhos, por exemplo, do dia-a-dia deles, os programas de TV que estão assistindo quando não estamos por perto, as conversas que estão rolando entre os amigos, o que a empregada fala no telefone e se a professora diz palavrão na sala de aula. Descobrimos também o que estão sentindo, quando brigaram na escola, o que estão com vontade de comer, seus sonhos, seus medos e com o que realmente se importam. 
Enfim, se tivermos uma dose extra de paciência estas perguntas nos apresentam "um mundo deles" que de outra forma não teríamos acesso. É como um portal que eles abrem temporariamente permitindo-nos participar da "construção" de seus pensamentos, sentimentos, conhecimentos, de sua percepção de mundo. E que privilégio poder participar disto! E que responsabilidade... Como precisamos de sabedoria do Alto pra darmos as respostas certas!


O que eles não imaginam é que muitas vezes suas perguntas nos põe a pensar sobre nós mesmos, nossos comportamentos, hábitos, nossos valores.... Hoje foi um caso destes, meu primogênito teve que fazer um exame de EEG durante uma noite inteira, enquanto o enfermeiro estava colocando os eletrodos em sua cabeça ele iniciou uma de suas sessões de perguntas (aliás o enfermeiro foi quem comentou sobre como ele era perguntador, rsrs). A última pergunta que ele fez foi: "Mãe, no que você é craque?" "No que eu sou craque, filho?" "Éh mãe, você já sabe no que eu sou craque, mas agora quero saber e você ainda não me respondeu, no que você é craque?".  Neste momento minha mente deu um nó, por que esta pergunta agora? O que ele espera ouvir? Minha resposta foi: "Ah filho, não sei, tenho que pensar, agora fica bem quietinho pro enfermeiro conseguir colocar os fiozinhos na sua cabeça, depois te respondo".

Fiquei pensando: "Será que aquilo em que sou craque é o que realmente eu deveria ser?" Eu acho que não sei no que sou craque... ou talvez já saiba mas eu mesma não tenha ficado satisfeita com a resposta que eu daria...

Agora são 02:30h. da madrugada, ele está dormindo com todos os fiozinhos bem grudados em sua cabecinha, mas uma coisa ainda está solta, uma pergunta: "Mãe, no que você é craque?"."

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bem Vindo 2012!!

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Ano novo, vida nova! Assim ouvimos inúmeras vezes nessa época do ano.

Eu estava viajando na virada do ano e quando eu voltei para casa estava tudo igual. Voltei ao trabalho ontem depois de 4 dias fora e adivinhem? Tudo igual. Os mesmos amigos no facebook, as mesmas roupas no guarda-roupas, as mesmas dívidas, os mesmos compromissos, tudo igual.

Sabe o que muda com a chegada de um novo ano? "Muda" nosso interior! Parece que internamente as coisas ficam "magicamente" novas. Nossa energia se renova. Fazemos novos planos, sonhos, desejos, objetivos... aqueles que não são novos, se renovam.

Movida por esse sentimento de renovação, resolvi renovar meus objetivos para 2012 e compartilhá-los aqui:

1. Aproximar-se mais de Deus a fim de melhorar minha vida espiritual.
2. Contribuir para a melhora da vida espiritual da minha família (Primordial).
3. Emagrecer (Básico).
4. Passar menos tempo na internet. Bem, para ser honesta acho que esse eu não vou conseguir, então acho que vou mudar para: usar a internet de forma que ela não roube meu tempo com Deus e com minha família, ainda que roube-me algumas horas de sono (Melhor assim!).
5. Fazer menos dívidas possíveis (e pagar as que já existem).
6. Ficar mais tempo com a minha família (marido, filhos, pais, irmã, sobrinho).
7. Cuidar mais da minha saúde (Preciso).
8. Me preocupar com o que for realmente necessário.
9. Curtir muito minha casa.
10. Ajudar mais meus filhos com as atividades escolares (principalmente a Naty).
11. Tomar coragem para modificar algumas coisas na minha vida profissional (Difícil).

Ai, ai! Como é bom poder "recomeçar", não é?

Bem vindo 2012!!!

Conte para nós também seus objetivos para o novo ano! Faça um comentário!


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Definição de Mãe pelo Wikipédia

Postado por Renata Palombo

Mãe é o ser do sexo feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização ou que adota uma criança ou filhote, que por alguma razão não pôde ficar com seus genitores. É também o equivalente feminino do pai. A fertilização de óvulos humanos femininos ocorrida in vitro, em laboratórios ou hospitais, na modernidade, estendeu as considerações milenares sobre a maternidade.

Mãe também é, para todos os efeitos, aquela pessoa do sexo feminino que adota, cria, e cuida de uma criança gerada por outrem. Encontra-se com frequência casos em que uma mãe desempenha o papel de mãe e de pai em simultâneo, e outros casos (mais raros) em que o pai cumpre o papel de pai e de mãe. Já outras famílias são compostas por duas mães ou por dois pais. Em certos casos a comunidade, o Estado, ou até mesmo outras crianças procuram fazer o papel de mãe na vida de certas crianças ou adolescentes.

Em sua homenagem, todos os anos, no segundo domingo do mês de maio (no Brasil) ou no primeiro domingo de Maio (em Portugal), é celebrada uma homenagem às mães, conhecida por Dia das mães.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e
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