sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Com filhos o fluxo é outro...

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Sábado de manhã, saindo da igreja, minha amiga diz estar "morrendo de vontade" de comer batatas e pergunta se eu tenho batatas em casa. Eu respondo que não lembro, mas que poderiamos ir juntas até em casa e então se eu tivesse ela poderia levá-las para comer no almoço. Ela concordou!!!

Se isso dependesse só da gente, esse post já estaria quase acabando, pois eu moro há menos de 5 minutos da igreja. Levando em consideração que 5 minutos seria o tempo médio para chegarmos na minha casa e talvez mais uns 5 minutos computando o tempo de elevador, abrir a geladeira, conferir se tem batatas e então voltar para o carro onde ela iria para a casa dela e eu para o almoço na casa dos meus cunhados. Tudo teria se resolvido em mais ou menos 10 minutos!!

Mas quando se tem filhos o fluxo é outro. Só para sair da igreja acho que "perdemos" uns 15 minutos. As crianças (um meu e dois dela) corriam ao redor da igreja, então minha amiga sugeriu que eu fosse para um lado e ela para o outro, afim de achá-los. No meio do caminho eu tive que parar para conter o filho de uma outra amiga (mais ou menos um ano e meio) que descia uma "rampinha" com toda velocidade possível, cuja a mãe corria "desesperada" atrás dele. Por sorte ele não caiu, a mãe pegou no colo e acabamos trocando algumas palavras sobre filhos.

A amiga das batatas achou as três crianças, mas a Naty que conversava com os adolescentes na porta da igreja já não estava mais lá. Achar a Naty foi bem fácil, porque ela já passou (faz tempo) da fase de ficar correndo! Estava parada conversando.

No caminho para o carro, a Naty que ia conversando com os amigos não percebeu que atravessamos a rua, tentamos gritar, mas ela não ouviu (porque o papo deveria estar muito interessante), "perdemos" aí talvez mais uns 2 minutos... pois tivemos que esperá-la perceber que tinha nos deixado para trás e voltar tudo o que havia andado a mais.

Chegamos em casa. A ordem dada a todos foi:

- Fiquem no carro, pois só vamos pegar batatas!!

Enquanto esperávamos o elevador, surgiram ao nosso lado, como num passe de mágica, duas crianças e uma adolescente. Naty ia trocar de roupa, Diego e Gustavo precisavam trocar figurinhas do albúm da turma da Mônica.

Entramos em casa e o cachorro que ficou muito feliz em nos ver, acabou deixando escapar um pouco de xixi no meio da sala ao ser acariciado pelas crianças. Fui até a lavanderia, peguei produto de limpeza, pano de chão e fui limpar a sujeira, depois limpei o jornal onde ele costuma fazer suas necessidades e fui lavar as mãos.

As crianças que iam apenas pegar as figurinhas, "sem querer" derrubaram vários brinquedos no chão e agora precisavam dar uma rápida brincadinha. Foram instruídos a deixar a brincadeira pra depois e guardarem logo os brinquedos pois estavámos com pressa. Acabei tendo que ajudá-los na organização, pois estava muito difícil pra eles fazerem isso.

Abri a geladeira e tinha batatas. Lembrei que tinha uma panela da minha amiga em casa e já aproveitei pra devolver. Já que estava tudo perdido mesmo aproveitei também para mostrar-lhe meu presente de natal.

Quem teve muita sorte foi a Naty, pois teve tempo de sobra para se trocar.

Tudo feito: chão da sala limpo, jornal de necessidades do cachorro trocado, brinquedos guardados, figurinhas trocadas, batatas e panelas entregue, Naty trocada... Hora de voltarmos para o carro!!

Descobrimos que uma das crianças tinha tirado o tênis e não poderia descer descalça. Espera calçar, amarra o cadarço e enfim... de volta para o carro... agora podíamos seguir para nossos compromissos.

Nós só queríamos pegar batatas!

Quanto tempo gastamos ao todo??? Não marcamos no relógio, mas certamente, "chutando" por baixo, desde a tentativa de saída da igreja até a volta ao carro gastamos cerca de 50 minutos...

Esse é um dos poderes dos filhos! Fazer gastarmos 50 minutos em uma atividade que poderia ter sido realizada em 10!

Já aconteceu coisas parecidas com você? Compartilhe com a gente!!


8 comentários:

Alyne Afonso disse...

Me fez rir, e quase querer chorar, pois eu imaginava- inocentemente, que logo que não houvesse mais fraldas para trocar acabariam os atrasos..aff, parece que não, né?
Bjinhos, adorei!

Juliana disse...

Realmente isso acontece. E independe da idade, mudam apenas os fatos. As vezes uma troca de fralda dura 10 minutos, e outras quase 40 minutos. Tem dias q uma mamada dura 40 minutos, e outras 3 horas. Tem sono dele q dura 5 horas, outros passa 24h do dia dormindo 15 minutos... ai ceusssss isso vai ate quando? rs

Renata Palombo disse...

Ju e Alyne, só mudam as fases, né??? Rsrsrs

Claudiene Finotti disse...

Oi Renata!

Que bom ter sua visita no meu blog no post sobre a adoção da Laura.

Vou encaminhar o link do seu blog pra minha amiga Ana, viu? Como vc chegou até lá?

Adorei essa história, vou ler mais coisas no seu blog. Estou também com processo pronto para adotar, só aguardando aparecer a criança.

Beijos.

Clau Finotti

Anônimo disse...

Depois que se é mãe duas coisas mudam: as prioridades e o tempo que gastamos, nem sempre é o que programamos. Os filhos, além de trazer alegrias, desprogramam a vida da gente. Tem coisa melhor? Um abraço!

Anônimo disse...

Depois que se é mãe duas coisas mudam: as prioridades e o tempo que gastamos, nem sempre é o que programamos. Os filhos, além de trazer alegrias, desprogramam a vida da gente. Tem coisa melhor? Um abraço!

Renata Palombo disse...

É verdade, né Bia... Como muda nossas percepções e prioridades!!

Renata Palombo disse...

Clau, boa sorte na sua jornada!! Logo estara com seu (a) filho (a)...

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