sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Resultado do Sorteio "Recomende um Livro"

Postado e Escrito por Renata Palombo
Depois de exatamente um mês em que foi lançado o desafio "RECOMENDE UM LIVRO e participe do sorteio!!!", chegou o dia do SORTEIO.

Gostaria de dizer que eu fiquei muito satisfeita com a participação e as recomendações dos livros. Prometo que vou separar um tempinho para organizar estas indicações em um post, ou quem sabe em uma página, facilitando o acesso e a visualização de todas os livros recomendados.

É com grande prazer que anúncio a ganhadora do nosso PRIMEIRO SORTEIO:

GENILDA  SILVA

Fiquei muito feliz com o resultado e desejo que você, Genilda, faça bom uso do livro.


 A numeração dada para a participação no sorteio seguiu a ordem de postagem dos comentários, lembrando que não receberam número as participaçãos que não seguiram as regras de comentar no próprio post e de seguir o blog. Ainda assim, mesmo não participando do sorteio, todas as indicações foram muito bem vindas.

Obrigada a todas que participaram e aguardem os próximos sorteios!!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

TRICAE – Uma nova loja virtual para seu filho

Postado por Renata Palombo
Escrito por Felipe Moura


Você está a procura de artigos infantis baratos e de boa qualidade? A Tricae então é a loja para você!!!

Com pouco tempo de existência este site de compras online vem ganhando clientes fiéis no setor, se tornando uma das grandes neste mercado. E não é à toa... A loja dispõe de diversas opções de produtos das mais variadas categorias. São itens que englobam todas as atividades e necessidades de pais e filhos.

Nas voltas às aulas, por exemplo, o seu filhote vai precisar de uma mochila e lancheira para levar os materiais escolares e um lanchinho. Na categoria Mochilas e Lancheiras vocês encontram itens de qualidade inquestionável, algumas com personagens que a criançada vai adorar.

Se as crianças se saírem bem na escola, que tal um brinquedo como recompensa? Para as meninas a Tricae possui uma categoria chamada Bonecas e Acessórios  com brinquedos fashion e fofos da Barbie, da Monster High, My Little Poney e muito mais.

Já para os meninos que tal os brinquedos radicais da categoria Bonecos e Acessórios, têm Max Steel, Ben 10, Generator Rex, entre outros produtos.

 A Tricae também é destinada aos bebezinhos. Na categoria Bebê, com brinquedos educativos para ele aprender, carrinhos de bebê para passeios relaxantes e confortáveis, além de mamadeiras, bolsas e trocadores.

O catálogo da Tricae é composto de marcas mundialmente famosas que primam pela qualidade e segurança de seus consumidores.

Não deixe de seguir e acompanhar as ofertas e novidades no facebook  e no twitter da loja. O blog da Tricae também é uma boa pedida com notícias e artigos interessantíssimos que vão desde a gravidez aos 6 anos.

Não perca.
 

Prioridades

Escrito e Postado por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Nestes últimos meses fiquei bastante em casa cuidando do meu lar e dos meus filhos e como eu escrevi no post Dona de Casa: Ser ou Não Ser: Eis a questão..., apesar de não gostar muito dos afazeres domésticos curti estar mais próximo de tudo isso e desejei algumas vezes poder abrir mão do meu emprego para não abrir mão dessa convivência tão cheia de coisas boas.

Cheguei a ponderar com o marido a possibilidade de deixar de trabalhar, dividi a angústia com as amigas, conversei comigo mesma... mas como é difícil tomar uma decisão nesta esfera.. Não é só cuidar mais dos filhos e do lar, é abrir mão da carreira, do dinheiro e do que ele pode nos proporcionar, da estabilidade...

Acabou minhas férias e como meu cérebro e meu coração não entraram em acordo, voltei ao trabalho. Apesar de amar o que faço, voltei cheia de pena, lamentações e talvez até culpa por ter que ficar mais tempo longe da casa e dos filhos. Voltar a trabalhar já desestruturou nossa rotina desde o dia anterior a volta, quando tive que conseguir alguém que buscasse o filho na escola, precisei de pedir para alguém ficar com ele a tarde. Fiz mistura pra filha almoçar no dia seguinte e precisei deixar algumas coisas da casa por fazer.

Já no primeiro dia de trabalho, o primeiro atendimento que fiz foi de uma mãe que acabara de ganhar um bebê, mas este por ter nascido prematuro encontrava-se hospitalizado. Fiz uma introdução para a conversa chamando-a pelo nome e me apresentando e depois perguntei quantos anos ela tinha:

- 16.
- 16 anos? E você mora com quem?
- Com meu marido.
- Marido? Vocês são casados no papel?
- Não. A gente só tá juntado.
- Há quanto tempo estão juntos?
- 4 anos
- Bastante tempo, hein? E como você está se organizando para visitar seu bebê? Você tem conseguido passar o dia aqui no hospital?
- Não. Eu fico só de manhã. A tarde eu tenho que ir pra casa porque tenho que cuidar da minha outra filha de 2 anos.
- Entao você já tem uma filha! Foi você que quis engravidar de novo?
- Não! Aconteceu. Eu peguei essa gravidez sem querer.
- Sem querer... me explica melhor.
- Ah! Pegando... assim sem querer. Quando eu tomei um café eu comecei a vomitar, aí meu marido me levou no postinho e eu tava grávida de novo, mas eu nem sabia. O que eu podia fazer? Já tava dentro... eu tinha que aceitar.

Confesso que nessa hora senti um misto de raiva e indignação por ver uma maternidade tão precoce e irresponsável, mas conforme foi se seguindo o atendimento fui descobrindo uma adolescente dócil e apesar de precoce nada de irresponsável, mas de muita simplicidade, o que não a torna pior que ninguém. Na conversa descobri que toda sua família mora no Nordeste e aqui é só ela e o marido, o que a faz ter que dar conta sozinha dos afazeres domésticos, cuidados com a filha de 2 anos e com o marido. Fez o pré-natal direitinho, foi em todas as consultas. Estudou até a quarta série e disse não saber ler nem escrever. O marido ganha R$ 900,00 bruto e paga aluguel, luz, água e compra as coisas para a "menina", como ela se referiu a filha. Disse ela que o que os salvam é a cesta básica que a firma dá. Amamentou sua primeira filha até 1 ano e meio e pretende fazer o mesmo com o bebê que acabou de nascer, porque acredita que não há nada melhor para os filhos do que o leite materno. Quando se refere aos filhos sorri e fica com os olhos brilhando, contou algumas peraltices da menina e a definiu como "criança muito sabida", ficou com os olhos cheios de lágrimas ao dizer que deseja que o filho logo receba alta para tê-lo em casa. Ganhou fraldas e roupas dos vizinhos. Perguntei quem a ajudaria nos primeiros dias em casa com o bebê e ela responde de maneira óbvia e com uma segurança de dar inveja: "ninguém". O marido talvez a ajudaria quando chegasse do trabalho.

No final da conversa eu já estava com um misto de percepções. Se por um lado estava diante de uma mulher pronta para ser mãe (se é que algum dia a gente fica pronta para ser mãe), por outro lado eu estava diante de uma menina cheia de potencial para viver o que ela deveria viver aos 16 anos ao invés de já ter tanta responsabilidade. É fato que eu estava diante também de um conflito de culturas. Eu fui criada para valorizar e priorizar coisas diferentes das quais ela foi criada. Apesar de reconhecer isso e de perceber que talvez ela estava vivendo a vida que sempre sonhara não pude deixar de perguntar uma coisa:

- O que você quer para sua vida?
- O que eu quero? Quero ser feliz. Quero cuidar dos meus filhos, quero que tenham saúde, amor e quero estar sempre com meu marido.

Ainda achando que ela devesse almejar muito mais do que só aquilo eu perguntei:

- Você não pensa em voltar a estudar, arrumar um bom emprego?
- Eu já pensei nisso sim. Mas não quero! Prefiro ficar em casa e cuidar dos meus filhos. Prefiro vê-los crescendo. Nenhuma outra pessoa vai cuidar igual eu. Tem gente que judia dos filhos dos outros sabia? Eu não quero ficar longe dos meus filhos para trabalhar se a gente consegue viver bem com o trabalho do meu marido. 

Esta menina me fez pensar sobre o que as pessoas priorizam em suas vidas e o que elas precisam "sacrificar" para ter o que priorizam. 

Pra falar bem a verdade, nem eu sei o que eu quero dizer com esta postagem. Eu não quero dizer que ela está certa, tão pouco que esteja errada. Eu não quero julgar mães que trabalham fora e deixam seus filhos sob os cuidados de outros, tão pouco me auto condenar por fazer isso. Eu também não quero dizer que esta mãe é mais feliz do que eu, tão pouco que eu vivo melhor do que ela.

Acho que o que eu posso dizer é apenas que somos diferentes! Histórias diferentes, constituições de vidas diferentes, objetivos diferentes... mas com uma PRIORIDADE em comum:

DAR O MELHOR QUE TEMOS E PODEMOS PARA NOSSOS FILHOS.

Conte-nos quais são as suas prioridades!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Filha Amiga

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Hoje recebi uma ligação de uma pessoa me pedindo algo inusitado. Num primeiro momento fique assustada e disse que não poderia ajudá-la, mas assim que desliguei o telefone fiquei com aquele pedido martelando na minha cabeça, sentindo que eu deveria atendê-lo. Falei com o meu marido e ele concordou em atender o tal pedido, mas ainda assim senti medo.

Aceitar atender essa pessoa envolveria muito mais do que fazer um favor. Envolveria vidas e sentimentos de muitas pessoas, inclusive do meu filho Diego. Precisava decidir logo, falei com a minha irmã, falei com a minha mãe... mas só existia uma pessoa no mundo que poderia me ajudar de verdade a definir uma resposta.

Essa pessoa era minha filha!!! A Naty era a única que sabia exatamente no que a aceitação desse pedido implicaria na vida de todos nós. E foi com ela que eu fui me aconselhar. Assim que eu comecei a falar ela disse: "Dá pra ver que você realmente está preocupada com isso, mãe!". Ela viu preocupação nos meus olhos, ela enxergou meu coração, eu me senti acolhida. Dividi com ela minhas dúvidas e ela esclareceu de maneira muito honesta cada uma. Não falou o que achava, não deu opiniões vazias... ela falou dela!!!

Naty foi segura e de uma maturidade que eu nunca encontraria em ninguém para tratar deste assunto. Decidi fazer o que a Naty me aconselhou e entendi que era aquilo que Deus esperava de mim.

Eu sou uma mãe muito rígida e por isso sei que meus filhos nem sempre se sentem seguros para me falar alguma coisa, mas eu me esforço muito para ser AMIGA deles e vejo que em muitas situações eu consigo, pois me confidenciam coisas que muitos filhos jamais falariam para suas mães. Adoro conversar com eles e ouvir suas confidências e preocupações. Sei que se eu não fosse tão rígida, eles se aproximariam ainda mais, mas acho que já estamos num caminho muito bom...

Apesar da minha rigidez, sou uma mãe AMIGA sim! Mas hoje descobri algo muito especial. Descobri que tenho uma FILHA AMIGA!!!

Quero agradecer minha filha por ter me ouvido, me acolhido, me olhado por dentro e me aconselhado. Só saberemos os resultados dessa decisão daqui há alguns dias, mas hoje aprendi a admirá-la ainda mais.

Obrigada Naty!!! 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Meu Primeiro Selinho

Oba! É muito bom ganhar presentes, né? Ganhei meu primeiro selinho da amiga Alyne lá do blog Ser Mãe é... 


O Selo tem 2 regrinhas:

A primeira é falar 7 coisa sobre si mesma:

1- Amo minha família
2- Luto dia-a-dia para ser uma mãe melhor
3- Adoro a madrugada e detesto acordar cedo
4- Faço mil coisas ao mesmo tempo
5- Adoro viajar e Fotografar
6- Nasci em Junho
7- Sou fiel

A segunda é indicar 5 amigas para ganhar o selinho também, aí vai:
 
Célia - Blog da Vó Célia
Claudia - Amor Verdadeiro
Kitty - Big Mãe Adotiva 
Renata - Imensa Vida
Daniela - Donna Brasileira 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pais e Filhos

Postado por Renata Palombo
Escrito por Juliana Moraes e Silva
Fonte: Google Imagens

Convidei a Ju para escrever um texto para o meu blog enquanto ela ainda estava grávida, mas como tudo tem seu tempo determinado, o texto dela só pôde "nascer" depois do seu lindo filhinho, o que talvez tenha sido fundamental para que saísse tão bom. Segue:
Naquela manhã eu chorei... Peguei meu vestido preto bem acinturadinho um tanto quanto curto, que deixa as pernocas meio de fora. Agora os botões em cima fecham, mas com um pouco de sacrifício, eu confesso, o que valoriza ainda mais a silhuetinha... fiu, fiu! Pensei ao olhar no espelho exatamente sete dias depois de dar à luz meu bebezinho, coisa mais linda do mundo. Era a primeira consulta médica após o parto.
Era também a primeira vez que iria sair de casa e com o bebê. Queria provar para mim mesma que eu conseguiria me sentir como as artistas de televisão que, meia hora depois do parto parecem que só fizeram um pouco de academia, o que justifica cara de cansada com um "corpitcho" cem porcento!
É claro que, com um auxílio de uma cinta super apertada que mal me deixava respirar e com a ilusão de ótica que meu cérebro criou para ajudar, me fazendo achar que o vestido não estava apertado eu fiquei bem feliz naquela manhã, mal sabendo que dali a pouco borraria a maquiagem chorando...
Lá ia meu marido dirigindo e contando mil histórias enquanto eu, sentada no banco de trás cantarolava as músicas da rádio, namorando meu pequeno príncipe dormindo em seu bebê conforto. Mesmo tendo cantarolado aquela canção por uns 20 anos da minha vida, cantei pela primeira vez aqueles versos. Música batida, todo mundo sabe... E a minha arrumação pela primeira vez perdeu o foco, ficou em último plano... Como seria dali pra frente.
O que levaria a moça a fazer isso? Pela descrição ela deveria morar num belo apê, daqueles que são bem chiques, um por andar. Seus pais deveriam dar tuuudo pra ela, mas por que ela não se abriu com eles? Por que eles não sacaram o que ela estava sentindo? E a música começou....
"Estátuas e cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.
Dorme agora,
é só o vento lá fora.
E namorando meu bebezinho que dormia como um anjo, pensei: quantas dessas frases eu vou ouvir da boca dele? Quantas eu disse? Meu Deeeus!! E uma lágrima escorreu...
Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três. (que meeedo! rs)
E aí eu percebi que para ele e por ele eu já fazia em tudo o melhor que eu pudesse! E chorei de novo.
Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito.
Então me dei conta do amor de Deus por mim. E do que Ele espera de mim no mundo, não somente como mãe. Pois eu amo meu filho incondicionalmente, como se eu só pudesse amar tudo de uma vez no dia de hoje apenas... E mais choro...
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há. (não há meeesmo)
Já no coração, antes de existir fisicamente eles já começam a tomar conta de nós
Me diz, por que que o céu é azul?
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.
Chorei ao pensar quantos pais e quantos filhos o mundo acolhe...
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
E chorei ainda mais quando notei que meu filho tem o privilégio de dizer...
Eu moro com os meus pais.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
E se eu penso que sou a única que sente tudo isso e que nunca um dia imaginou que todo esse sentimento viria à tona. Que já brigou, que reclamou, que já dormiu revoltada e que hoje está aqui sendo mais “pais” do que “filhos”... Sim, comecei a perceber tudo...
Sou uma gota d'água,
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser,
Quando você crescer
Pode parecer brega, piegas, o que for, mas vi versos reais numa música. E quando o último deles tocou, gritou. E entendi o ciclo da vida... e chorei ...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Comemorando 100 fãs em nossa fanpage!!

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagem
Queridos e Queridas que curtem nossa fanpage,
Hoje completamos 100 fãs e por isso gostaria de oferecer simbolicamente um pedacinho deste bolo para cada pessoa que vem acompanhando nosso trabalho.

Temos dedicado tempo ao blog e fazendo-o com muito amor!!! Vibramos com cada novo seguidor no blog e com cada fã em nossa fanpage... Vibramos também com os emails e comentários que recebemos diariamente de todos vocês com opiniões, apoio, experiências e desabafos...

Claro que ficamos felizes com quantidade! Mas para nós o mais importante é QUALIDADE. Qualidade do que postamos, qualidade de quem nos visita.

Fazer este blog tem nos ajudado a sermos mães melhores a cada dia, e sabemos que tem ajudado mães ao redor do mundo a também serem mães melhores. Que este seja o nosso principal objetivo, independente da quantidade de seguidores ou de fãs.

Continuem nos acompanhando!!! Continuem participando!!! Continuem divulgando nosso trabalho!!!

Divulguem para outras mães, pais, tias, professoras... pessoas que se interessem pelo tema MATERNAGEM e vamos continuar crescendo!!

Agora, rumo aos 200 fãs!!!

Você ainda não curtiu nossa fanpage? Clique aqui

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Chaves do Amor e da Confiança


Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Aproveitando o tema da minha última postagem "Abandono e Quebra de confiança" achei interessante compartilhar com vocês algumas informações de um livro que eu estou lendo.

O livro chama-se "Como ajudar seu Filho a amar Jesus". Eu ganhei de natal da minha irmã e ainda li só dois capítulos, mas já me acrescentaram muito. O livro começa falando que o AMOR e a CONFIANÇA são as primeiras lições espirituais que a criança aprende. Como as crianças aprendem por meio dos relacionamentos terrestres, é através do amor dos pais que a criança conhece o amor de Cristo e através da confiança nos pais que aprende a confiar em Jesus.

Aprender a confiar é um estágio inicial no desenvolvimento da personalidade. Todo crescimento posterior repousa sobre o fundamento da confiança. Naturalmente a criança pode desaprender a confiar mais tarde, se a vida lhe trouxer experiências cruéis, como também pode aprender a confiar tardiamente se encontrar figuras de amor que lhe transmita confiança e aconchego.

No final dos capítulos a autora enumera alguns itens que podem nos ajudar a desenvolver amor e confiança em nossos filhos, conforme segue:

CHAVES DO AMOR:
1. Responsabilize-se pelas necessidades de seu filho.
2. Ouça seu filho (Interrompa o que estiver fazendo, faça contato visual e sorria, faça comentários adequados ao que o filho está falando).
3. Abrace e beije com generosidade.
4. Faça elogios sinceros.
5. Perdoe e Esqueça.
6. Leia histórias a cerca do amor de Deus.
7. Relacione seu amor com o amor de Deus.

CHAVES DA CONFIANÇA:
1. Diga sempre a verdade a seu filho. Não minta jamais.
2. Cumpra suas promessas.
3. Execute aquilo que você disse que vai fazer.
4. Dê apoio total a seu filho.
5. Comunique a seu filho que você confia nele.
6. Ensine seu filho sobre quando não deve confiar em alguém.

Algumas destas chaves eu uso naturalmente, mas outras preciso me esforçar, me policiar e ainda assim as vezes falho no uso de algumas delas.

Espero que tenham gostado! Eu achei bem interessante e tenho me esforçado muito para conseguir usar todas estas chaves.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Abandono e Quebra de Confiança

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Domingo eu acordei com meu filho chamando pelo pai, procurando-o por todos os cômodos da casa. Ao constatar que o pai não estava em casa, ele jogou-se ao meu lado na cama aos prantos, questionando porque o pai não o havia levado para o futebol conforme tinha prometido na noite anterior.

Enquanto eu organizava minhas idéias para entender o que estava acontecendo, deitei a cabeça dele no meu braço e acariciei suas costas solicitando que ele se acalma-se. Então me lembrei que o pai realmente tinha prometido leva-lo junto ao futebol.

Senti um gelo no coração pensando na possibilidade de que meu marido realmente o tivesse deixado para trás e já comecei a pensar em uma série de alternativas que poderia compensá-lo deste incidente tão desagradável. Pensei em propôr um passeio no shopping, um filme no cinema, pensei em me convidar para jogar video-game com ele... passou pela minha cabeça também arranjar algumas desculpas para justificar o comportamento do meu marido (tudo isso em questão de segundos), foi então quando eu me lembrei que antes do futebol, meu marido havia se programado para ir ao supermercado. Aliviada pude confortar meu filho dizendo que o pai estava no supermercado e que logo chegaria para buscá-lo.

Que coisa boa foi vê-lo limpando as lágrimas com o rostinho aliviado.

Levantei da cama, muito antes do que eu gostaria, e fui ajudá-lo (com muito prazer) a se arrumar para o tão desejado futebol, logo o pai chegou e sairam juntos, empolgados...

Situação que, para nós, parece até meio boba... mas que peso tem para a criança, não é? Fiquei pensando em como pouca coisa pode fazer uma criança sentir-se completamente abandonada, como é fácil acabar com a confiança de uma criança em nós. Assim como também é bem fácil conquistá-la.

Me doeu o coração lembrar que no mundo existem inúmera crianças "abandonadas" aos próprios cuidados. Algumas estão por aí entregues aos cuidados de irmãos maiores que muitas vezes também são crianças.

Quantas estão por aí "abandonadas" por pais que mesmo presentes fisicamente tentam fugir da realidade através do uso excessivo de alcool e drogas?

Me doeu o coração pensar que existem crianças que, sem entender os motivos, são retiradas de suas famílias de origem e são levadas para casas de acolhimento. Sabemos que estas ações são necessárias e extremamente importante para protegê-las, mas para a criança que pouco consegue compreender, deve ser muito difícil dormir e acordar no dia seguinte num lugar estranho, com pessoas estranhas e sentir na carne o "abandono" e a separação das suas figuras de referência.

E como deve doer ter a confiança constantemente quebrada por esperar uma visita que não aparece... e que quando aparece precisa ir embora e te deixar novamente para trás.

Talvez eu devesse parar de pensar nestas coisas tão "distantes" da minha realidade e pensar naquilo que EU faço no dia-à-dia para quebrar a confiança dos meus filhos ou causar-lhes sensação de abandono, como por exemplo, contar uma mentira, não cumprir uma promessa, dar um castigo injusto, gastar mais tempo com coisas menos importante que eles, chegar atrasada para buscá-los na escola, entre tantas outras...

Mas pra mim é inevitável pensar naquelas outras coisas que estão tão "distantes" da minha realidade e ser muito grata a Deus porque em uma situação "boba" como a que aconteceu no domingo, eu estava lá para acalentar meu filho e dizer que tudo não passava de um mal entendido... ser grata a Deus porque meu marido tinha ido apenas ao supermercado e voltou para cumprir sua promessa.

Me alegra o coração saber que tudo não passou de um susto e que aquelas coisas tão "distantes" da gente, continuarão distantes para sempre...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Mãe vira Mãe

Postado por Renata Palombo
Escrito por Karina Batista Jorge
 
Em uma conversa a Karina falou algo muito interessante sobre as mães. Logo pensamos: "Isso daria um post bem legal". A Karina, então, se dedicou a escrevê-lo e não é que ficou legal mesmo!

Você já percebeu como todo mundo adora dar conselhos para as mães?

Não é incrível como todo mundo entende perfeitamente como cuidar de uma criança, amamentar um bebê, sarar cólicas, educar um garoto, fazer um recém nascido dormir... desde que tais crianças não sejam seus filhos?

Se você é mãe sabe exatamente do que estou falando.

E sabe também que você mesmo antes de ter se tornado mãe, também acreditava que podia ajudar uma com seus conselhos e com sua percepção tão simplista de como cuidar e educar uma criança. Afinal, tudo é tão óbvio, os programas de TV mostram e os livros explicam com tanta clareza como tudo funciona...

Quando estamos de fora da situação (maternidade) tudo parece tão fácil que chegamos a pensar: "Como esta mãe não percebe que é que nisto que ela está errando?" Ou... "como ela não se dá conta de que basta fazer tal coisa, ou agir de tal maneira, ou usar tal remédio ou técnica que ela estará livre daquele problema?"

E chegamos ao cúmulo de pensar: "É... acho que eu vou ser uma ótima mãe, porque sei exatamente do que é preciso, vou ler e me informar bastante pra saber como tudo funciona, exatamente como se faz antes de se pôr em prática qualquer projeto".

Melhor ainda quando se tem então a oportunidade de se formar numa área que teoricamente ajudaria no tal “projeto maternidade”, como por exemplo, fazer pediatria!
Imagine você mãe, que tantas vezes sofreu por ver seu filho ou filha adoecer ou chorar com as malditas cólicas e teve que esperar pela agenda de um pediatra ou num PS pra ser atendida, você não pensava: “Como eu queria ser pediatra e poder identificar o problema do meu filho e sará-lo...”?

Quando seu bebê teve dificuldade nas primeiras mamadas por não conseguir abocanhar direito seu mamilo, tudo o que você queria era ter a fonoaudióloga pra te ajudar a cada mamada e muitas vezes deve ter pensado: “Devia ter me formado em fono assim eu saberia exatamente como fazer...”

Mas talvez o que toda mãe gostaria mesmo era de ser psicóloga, pedagoga, ou melhor ainda, psicopedagoga, afinal, tendo estudado tudo sobre a mente humana, tudo sobre comportamento humano, saberia exatamente como agir e reagir em cada situação vivenciada com seus filhos de maneira que eles se tornariam belos adultos sem traumas emocionais, totalmente felizes e bem resolvidos, certo?

Errado! Totalmente errado! E está errado por uma única razão, quando você se torna mãe tudo o que você se torna é: Mãe.

Não importa qual seja sua formação, deixa de ser ciência, informação, conhecimento ou experiência. Não importa quantos bebês passaram pelo seu consultório, ou quantas crianças se formaram na sua sala de aula, ou quantos pacientes tiveram alta com você. Agora é você e sua criança... e ela é única! Você nunca atendeu uma igual, nunca educou uma igual, nunca analisou uma igual.

E de repente, tudo o que você aprendeu em 6 ou 8 anos de faculdade ou até mesmo seus 20 anos de experiência parecem ter te ensinado tudo, menos a ser Mãe.

E é por isto que toda Pediatra leva seus filhos a outro Pediatra, toda professora matricula o filho numa escola e toda psicopedagoga chora à noite com medo de estar errando na educação de seus filhos.

Mas como Deus é bom, sábio e tem um cuidado especial pelas mães, Ele vai nos capacitando, devagar, a cada experiência, de forma que reconheçamos nossa incapacidade e necessidade de buscar dEele a sabedoria, por isto que quando temos filhos, mesmo que nunca tenhamos nos formado em nada, acabamos nos tornando um pouco de tudo, e de repente nos vemos dando conta do recado.

E então percebemos que quando nos tornamos mães, nos tornamos também conselheira, pediatra, professora, dentista, pastora, fisioterapeuta, fonoaudióloga, desenhista, atriz, enfermeira, psicóloga, decoradora, estilista, cabeleireira...

Mas que a pediatra, a fonoaudióloga, a psicóloga, a professora, a pedagoga... vira simples e totalmente: Mãe.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Carta de Retratação

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: Google Imagens

Há poucos dias eu postei aqui no blog um texto com o título: Quem é especialista em sua criança?. Esse texto fala, entre outras coisas, que muitos pais têm buscado na internet soluções mágicas para os conflitos familiares, mas se esquecem que o Google não tem filhos.

Esse texto (Quem é especialista em sua criança?) não é meu, é da Rosely Saião, publicado na folha de São Paulo, mas eu postei ele no meu blog por concordar com muitas coisas que ela escreveu, inclusive sobre este "absurdo" de procurarmos no Google soluções para todos os problemas com nossos filhos.

Pois é! Mas como o mundo dá muitas voltas, hoje estou aqui para me retratar com o Sr. Google.

Ontem meu filho mais novo estava brincando na área de lazer do condomínio, quando bateu a cabeça em uma árvore e na mesma hora formou um "galo" enorme, muito grande mesmo, como nunca tinhamos visto. Meu marido que estava com ele em casa, quando viu o "galo" na cabeça do menino ficou assustado e foi direto consultar o Dr. Google. Lá encontrou os sinais que deveria considerar grave para procurar um hospital e também o que fazer imediatamente para amenizar a dor e diminuir o problema.

Eu estava trabalhando e quando meu marido me ligou, embora eu tenha ficado muito preocupada, percebi que as coisas já estavam sob controle. Quando eu cheguei em casa, o Di estava deitadinho no sofá, com o "galo" gigantesco na cabeça porém ativo, sem queixas de dor e cheio de manha... do jeitinho que tinha que ser.

Eu, fui conferir com o Dr. Google, se o marido realmente tinha feito tudo o que era necessário. Tudo estava sob controle. Ainda assim preferi dormir com ele e acordar várias vezes de madrugada para ver se tudo estava ok. E estava!!!

Em hipótese nenhuma estou dizendo que a internet tem resposta para todos os nossos problemas e menos ainda que ela substitui o atendimento médico qualificado. Óbvio que meu marido não teria pensado duas vezes em levá-lo para o hospital caso percebesse a necessidade.

Mas também não posso negar que o Sr. Google é sim parte ativa na educação de nossos filhos e que em muitas ocasiões ajuda sim... mesmo não tendo filhos!!!

Que atire a primeira pedra quem nunca consultou o Google para ajudar com alguma dificuldade na educação ou saúde dos filhos. Que atire a primeira pedra quem nunca consultou o Google para amenizar alguma angústia relacionada a maternagem/paternagem.

Estou retratada!!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Deus cria a mãe

Postado por Renata Palombo
Escrito por Autor Desconhecido*
Fonte: Google Imagens


Minha irmã me indicou este texto de autoria desconhecida que ela leu em um livro chamado "Um reizinho entre nós" de Yasmin Garrido Bruno. É uma anologia bem bonitinha...
Deus chamou seu anjo mais querido e lhe apresentou o modelo de mãe. O anjo não gostou do que viu: "O senhor tem trabalhado muitas horas extras, já não sabe mais o que está fazendo", disse o anjo. "Olha só! Beijos especial que cura qualquer doença, seis pares de mãos para cozinhar, lavar, passar, acariciar, segurar, limpar. Isso não vai dar certo!"
"O problema não são as mãos", respondeu Deus. "São os três pares de olhos que precisei colocar: um que permite ver seu filho através de portas fechadas e protegê-lo de janelas abertas; outro para mostrar severidade na hora de dar uma educação sólida; e o terceiro para ficar constantemente demonstrando amor, ternura, apesar de todo o trabalho que ela terá!"
O anjo examinou o modelo de mãe com mais cuidado. "E isso aqui, o que é?" "Um dispositivo de autocura. Ela não terá tempo de ficar doente, vai ter de cuidar do marido, dos filhos, da casa." "Acho melhor o senhor descansar um pouco", disse o anjo. "E voltar para o modelo normal, com dois braços, um par de olhos etc."
Deus deu razão ao anjo. Depois de descansar, transformou a mãe numa mulher normal. Mas alertou o anjo: "Precisei colocar nela uma vontade tão grande, que se sentirá com seis braços, três pares de olhos, sistema de autocura. Ou não será capaz de dar conta da tarefa".
O anjo examinou-a de perto. Dessa vez, em sua opinião, Deus tinha acertado. De repente, notou uma falha: "Ela está vazando. Acho que o Senhor, de novo, colocou muita coisa nesse modelo".  "Não é um vazamento. Chama-se lágrima."
"Serve para quê?"
"Para alegria, tristeza, desapontamento, dor, orgulho, entusiasmo."
"O Senhor é um gênio, disse o anjo. "Era justamente o que estava faltando para um modelo completo."
Deus, com um ar sombrio, respondeu: "Não fui eu quem colocou. Quando eu juntei as peças, a lágrima apareceu".
Mesmo assim, o anjo deu parabéns ao Todo-Poderoso e as mães foram criadas.
Fonte: Bruno, Yasmim Garrido. 2003. Um reizinho entre nós. 
*Se você conhece o autor deste texto informe-nos para que possamos dar os devidos créditos.
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