sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O lanche escolar

Postado e Escrito por Renata Palombo


Uma coisa que me preocupa bastante é a alimentação dos meus filhos. Eu sou super encanada. Estou sempre atenta à quantidade de água que bebem e a frequência em que as verduras e os legumes estão no prato deles. Incentivo a ingestão de frutas e dentro do possível vario muito no cardápio. Me arrepio de medo quando leio matérias sobre os efeitos dos agrotóxicos e trangênicos na saúde dos seres humanos.

Quanto aos doces, frituras e bugigangas infelizmente não consigo privá-los, pois adoram,  já são grandes e mundo está cheio destas ofertas "deliciosas"... não os privo mas também não favoreço a livre demanda.

Esta minha preocupação também aparece na hora de preparar o lanche escolar deles. Muitas vezes, com a correria do dia a dia, os alimentos industrializados acabam sendo bem mais faceis e práticos para o lanche escolar, mas me esforço bastante para preparar lanches saudáveis todos os dias e evitar ao máximo os industriais.

Procuro fazer combinações coloridas, saborosas e saudáveis, que levem todos os nutrientes necessários.

Para os lanches escolho pães integrais, desta forma aumento a quantidade de fibras na alimentação deles. Como evito o uso de produtos de origem animal, costumo rechear os sanduíches com patês caseiros, tais como patê de beringela, de cenoura, de grão de bico, de tomate, maionese de soja, entre outros... geléias caseiras também são uma boa pedida apesar de que aqui em casa ninguém gosta muito de pães com recheios doces.

Quando tenho tempo asso hamburguers para rechear o pão, preciso de tempo porque uso hamburguers caseiros de soja, lentilha, berinjela... óbvio que não é sempre que dá tempo de fazê-los, né? Então fica esta opção apenas para de vez em quando.
  
Comumente uso os "queijos" vegetais que eu mesmo faço e quando opto por produtos de origem animal priorizo os com baixo teor de gordura como queijos brancos, mussarela light, peito de peru e margarina light.

Gosto de enriquecer os sanduíches com alface picada, cenoura e cebola ralada, pedacinho de azeitona e rodelas de tomate. Coloco sempre um pouco de orégano ou majericão que dá um sabor todo especial.           

              
                                                          
Se não tiver pão em casa e eu tiver que "lançar mão" de produtos industrializado, vou de bolachas e torradas integrais e de barras de cereais.


Todos os dias mando uma fruta diferente. Claro que as preferidas são maçãs, pêras, uvas e bananas pela praticidade em carregá-las. Mas muitas vezes seguem potinhos com frutas picadas como manga, mamão, melão, melancia, morangos.


Bebidas eu quase nunca incluo no lanche, mas quando incluo nunca são sucos naturais. As poucas vezes que levam bebida são sucos de caixinha ou água de coco (também de caixinha). Iogurtes, danones e achocolatos seguem uma vez na vida e outra na morte.

Um lanche que eles curtem muito é pipoca (frito sem óleo). Sucesso garantido!!!

Doces só quando em faço em casa, feitos com açúcar mascavo, mel ou frutose.

Quando tenho várias opções de lanche em casa, tento convidá-los a escolher o que gostariam de comer no dia seguinte.

Se meus filhos gostam destes lanches? Eles não reclamam, raramente trazem lanche de volta pra casa e muitas vezes até dizem que estava uma delícia... mas eu sei que se eles pudessem escolher certamente escolheriam as opções muito menos saudáveis e ficariam muito mais felizes com suas próprias escolhas... mesmo assim eu prefiro apostar e acreditar que um dia reconhecerão a importância da alimentação saudável e optarão por ela por eles mesmos. Quem sabe, não é???

Além disso, pelo menos uma vez a cada 15 dias damos dinheiro para comprar o lanche na cantina da escola e desta forma fazer um pouco a "alegria" da garotada!!!


Fonte das Imagens: Google Imagens


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sorteio!!!

Escrito e Postado por Renata Palombo

OBAAA!!! Sorteioooo...

Em 24 de Janeiro lançamos aqui nosso primeiro sorteio e foi muito gostoso ver as pessoas interagindo, participando e principalmente ganhando... Já estava mais do que na hora de lançarmos um novo sorteio, não é??

Da outra vez sorteamos um presente para os adultos, mas hoje vamos lançar um sorteio para presentear as crianças, já que o dia das crianças está chegando por aí.

Olha só que lindo o macaquinho nós compramos especialmente para o blog:


Se você tem filhos(as) certamente vai querer presenteá-lo com esse "bichinho" tão fofo, e se ainda está esperando a chegada do seu(a) filhote(a) é uma grande oportunidade de incluir mais um ítem ao enxoval dele(a).

Vamos às regras para participar do sorteio?

Quem pode participar?

Todas as pessoas que deixarem um comentário neste post com nome, sobrenome e email.

Preste bem atenção! Se você quer concorrer ao sorteio deste lindo macaquinho escreva um comentário agora mesmo neste post e assine com seu nome completo e seu email.

*Lembre-se que é necessário ter endereço de entrega no Brasil.

Que dia acontecerá o sorteio?

O sorteio será realizado no dia em que nossa fanpage alcançar 1000 (mil) fãs.

Portanto se você ainda não curtiu nossa fanpage faça isso agora clicando no link: http://www.facebook.com/Descobrindoamaternagem e se você já curtiu ajude a divulgar para que outras pessoas curtam também, já que quanto mais rápido chegarmos aos 1000 mais rápido você poderá estar com o prêmio aí na sua casa (se você for a(o) sorteada(0) claro!),

O sorteio será rodado pelo Sorteador e divulgado o resultado aqui no blog.  A numeração acontecerá seguindo a ordem dos comentário aqui neste post.

Quer dobrar, triplicar, quadruplicar suas chances?

1- Divulgar no facebook - Mais uma chance

2- Divulgar no twitter - Mais uma chance
3- Divulgar no blog - Mais uma chance

*Atenção* as chances extras só valerão quando deixado novo comentário com o link da divulgação, nome, sobrenome e e-mail nos comentários deste post. Pode ser feita uma divulgação por dia, valendo como mais uma chance, desde que deixe um novo comentário com o link da divulgação, nome e e-mail.

NÃO PRECISA TER BLOG PARA PARTICIPAR!

Foi dada a largada rumo aos 1000 fãs!
Boa Sorte a todas as Descobridoras da Maternagem!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sobre as mulheres lutadoras

Postado por Renata Palombo
Escrito por Dalcides Biscalquin
Fonte: www.scx.hu

Este texto foi uma sugestão de uma amiga: Fernanda Faria. Ela leu em um livro e enviou o texto pra gente.

Olha aí o texto, Fe!!! Participe mais vezes do nosso blog.

Quero fazer uma homenagem às mulheres lutadoras que a vida me deu como um verdadeiro ensinamento. Mulheres das mais diferentes idades, mas que não desanimam nunca. Mulheres que assumem uma gravidez mesmo que sozinhas. E que continuam a acreditar na vida.

Mulheres que trabalham o dia todo fora de casa e ao voltar para casa ainda encontram forças para a terceira jornada: lavar, cozinhar, cuidar das crianças, fazer a lição com os filhos. E eu me pergunto: de onde vem essa força que as torna “mulheres de aço”? De onde vem essa força que as leva a sacrificar-se pelos filhos, até a morte se necessário? Marias, Teresas, Luizas e tantos outros nomes, que nunca terão reconhecimento público pelos seus atos, gestos ou lutas. Nunca terão os seus nomes dedicados às ruas das grandes metrópoles. Mas terão sempre o respeito e o amor daqueles que apreciam a grandeza dos pequenos gestos, a sabedoria da doação que não faz alarde, a beleza do amor silencioso.

Assim, imerso nas minhas reflexões, andei perguntando a algumas mulheres: “De onde vem essa força?”, numa busca sincera de conhecimento e de entendimento. Uma delas me escreveu dizendo: “A mulher encara a vida de maneira diferente do homem porque ela pode ser mãe. A mulher aceita a vida, não briga com a vida. Ela é mais acolhedora, mais conciliadora, mas nem por isso menos batalhadora. Se você quiser saber de onde vêm a confiança e a fé da mulher, eu vou responder que a mulher tem sempre a perspectiva de ser mãe. Mesmo quando ainda é menina. E de onde a mulher tira a sua força? A gente nasceu com o dom de gerar vida. Ter filhos. Parece antiquado, mas é isso. E esse dom está dentro da mulher. No útero. Acho que não existe termo mais apropriado para “interno e protegido” que útero”.

Essa capacidade de desenvolver dentro de si um outro ser já faz da mulher um templo de energia vital, mesmo que ela ainda não seja mãe e mesmo que nunca venha a gerar uma criança. Se ela tem essa capacidade, tem essa força dentro dela.

As mulheres não precisam provar nada para ninguém quando o assunto é maternidade. Mulher é forte porque é. Tem de ser. Não escolhe ser. É da natureza feminina agüentar o baque. Cuidar. Proteger. Prover. A maternidade oferece às mulheres uma experiência que homem nenhum jamais saberá a que se refere. Por mais próximo que seja do pai durante todo o processo de gestação, ele está longe de compreender o espírito da maternidade. As mães têm uma relação pessoal única que é a certeza da existência de Deus. E elas encaram a vida e têm fé no futuro porque colocaram na Terra o fruto do seu ventre.”




Dalcides Biscalquin

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ingratidão

Postado e Escrito por Renata Palombo
Fonte: www.scx.hu

Hoje na hora do almoço, lá no meu trabalho, o assunto era a malcriação dos filhos. No meio da conversa uma senhora viúva, sem filhos e com aproximadamente 60 anos falou a seguinte frase:

- Quando eu retirei meu útero devido a uma doença, muitas pessoas me perguntavam porque eu não adotava uma criança. Eu não! Ainda bem que não adotei. Já pensou eu pegar filho dos outros pra criar e depois ainda ter que ouvir "você não manda em mim porque você não é minha mãe"? Deus me livre!

Na hora que ouvi isso, eu fiquei com muita vontade de responder algo. Acho que eu queria convencê-la de que a adoção poderia ter sido legal pra ela e que é bom sim ter filhos, mas acabei não falando nada porque achei que não valia a pena entrar nesse mérito da discussão. Ainda bem que eu não respondi nada mesmo, porque depois, pensando bem no assunto eu acabei dando razão pra ela.

Ela está certíssima!!! Se ela se sente incapaz de lidar com a ingratidão de um filho, fez muito bem em não tê-los. Sim! Porque filhos são naturalmente ingratos! E infelizmente tem um monte de gente por aí sem nenhum recurso interno para lidar com a ingratidão dos filhos que insiste em tê-los. E pior, não é pela adoção não! É pela geração de uma nova vida literalmente. Alguns fazem isso  por motivações egoístas e outros meramente para responder a uma demanda social que cobra que "todo mundo" deve ter filhos.

Os filhos por adoção falam mesmo frases como: "você não manda em mim porque você não é minha mãe" e alguns ainda falam: "era melhor ter ficado no abrigo", "eu preferia ter sido adotado por outra família", "minha mãe verdadeira era melhor do que você" (mães por adoção sabem do que eu estou falando). Estes filhos falam estas frases simplesmente porque estas são as armas que eles têm para nos atingir, nos afetar, demonstrar insatisfação...

Os filhos biológico não podem usar estas armas, então acabam usando outras tão eficazes quanto para afetar os pais. Filhos biológico dizem coisas como "eu não pedi pra nascer", "você não manda em mim porque você me colocou no mundo porque você quis", "prefiro minha avó do que você", "preferia ser fiho da mãe da fulana" (mães biológicas sabem do que estou falando).

O fato é: cada um usa a arma que tem para demonstrar ingratidão!!!

Do jeito que eu estou escrevendo até parece que pra mim é muito natural lidar com esta situação. Mas não é não! É óbvio que eu espero gratidão dos meus filhos e eu odeio ouvir estas frases. Mas o que eu quero concluir aqui não é se ouvir estas falas é bom ou ruim, quero concluir usando a conclusão da sábia senhora do inicio do texto que soube reconhecer suas limitações e não colocou ninguém no mundo para depositar suas frustrações:

"Não tenha filhos se você não tiver recursos e disponibilidade interna para aceitar a ingratidão deles"

Se eu tenho recursos internos para lidar com a ingratidão dos meus filhos? Sinceramente acho que não... mas eu tenho disponibilidade interna para conquistar isso e é o que eu tenho feito diariamente. Diariamente busco alternativas de me reconstruir e me (re) descobrir enquanto mãe, a fim de superar minhas limitações e ser cada dia melhor. As vezes eu consigo, as vezes não!

E você? Tem recursos internos para lidar com a ingratidão de um filho? 


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pai de Adolescente

Postado por Renata Palombo
Escrito por Rosely Sayão
Fonte: www.sxc.hu

Na reunião escolar da minha filha recebemos da escola um texto de Rosely Sayão com o título "Pai de Adolescente", achei o texto muito interessante e resolvi publicá-lo aqui, na íntegra, conforme a escola nos passou:

"-Que saudades eu tenho daquele que era meu filho, que falta eu sinto da minha criança.-

Esse lamento eu ouvi da mãe de um jovem de pouco mais de 14 anos, mas expressa o sentimento de muitos pais que passam pela difícil fase em que o filho chega à adolescência. De uma outra mãe, ouvi queixa de que, para o filho, parece que ela não existia mais.

Sim, a adolescência é fase de grandes transformações. Isso todo mundo já sabe. Mas transformações só do filho que vive esse período de vida? Não! dos pais também, da família inteira.

Claro que é muito mais fácil os pais perceberem as mudanças que ocorrem com o filho. As físicas salta à vista: o corpo muda nessa fase com velocidade sem igual. Já as mudanças emocionais e mentais passam por um período de pura instabilidade, como essa que experimentamos agora.

Mas não é assim tão fácil os pais perceberem que eles também mudam, e muito, na tentativa de adaptar-se às mudanças do filho. Criança dá trabalho: sobe, desce, reclama, faz birra, chora à noite, que o que não pode, teima, briga, bate a cabeça na parede. Mas ela retorna sempre ao aconchego e à proteção dos pais, seja, ela baseada no medo ou no amor. É também sempre aos pais que os filhos pequenos procuram quando têm alguma dúvida, medo e ansiedade. Essa é a segurança que os pais sentem com os filhos pequenos. Mas tuso isso se desmancha no ar mais ou menos 12 anos depois do nascimento.

A partir dessa idade, às vezes um pouco antes ou um pouco depois, os filhos já não acham os pais as pessoas mais apropriadas para conversar quanto têm alguma dúvida, principalmente se ela está ligada ao corpo, à sexualidade. Ouço frequentemente os adolescentes dizerem que os pais são abertos ao diálogo, mas que, mesmo assim, não querem fazer a eles perguntas que a mim dirigem.

É a partir dessa idade também que os filhos preferem outro tipo de aconchego quando sofrem com alguma insegurança ou temor. Como se não bastasse, é nessa idade que os filhos passam a fazer amizades por conta própria na escola, no clube ou no prédio onde moram.

É nessa idade que eles descobrem que não devem contar com os pais como anjos da guarda, apesar de ainda quererem isso, e muito. E é nessa idade que eles começam a mudar o jeito de ser, a procurar saber quem são e o que querem.

Claro que os pais não ficam indiferentes a tudo isso. Como poderiam? Desde o nascimento do filho, eles passam a aprender cada dia um pouco como ser pai ou como ser mãe daquele filho. E, de repente, tudo o que eles ensinaram parece que desaparece no ar, toda a compreensão que eles tinham do filho fica sem referência. É preciso que os pais percebam que eles mesmos estão implicados nessa confusão que ocorre na vida do filho e que ousem mudar também.

O mais difícil nessa história é os pais admitirem que estão perdendo o fiho e, junto com ele, a imagem de pais que eles construíam para si. Por isso talvez mais importante para pais de adolescentes seja que eles se compreendam, em vez de tentarem compreender o filho.

O filho vai ficar irreconhecível em muitos momentos? Vai. Vai ter ataques de raiva e ódio? Vai também. Vai testar a tolerância dos pais ao extremo? Sem dúvida! Vai sentir-se culpado por tudo que acontece? Como vai! Mas e os pais, como reagem a todas essas novidades? Tentando resgatar o filho acabam de perder? Vivendo a saudades?

Ser pais de filhos adolescentes axige grandes mudanças também. E para tanto é preciso se questionar, se atrever, se reinventar como pai e como mãe. E, principalmente, saber respeitar o filho nas diferenças que ele, pouco a pouco estabelece."

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)    

Se você gosta dos textos de Rosely Sayão, talvez vá gostar de ler também: "Quem é especialista na sua criança?"

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eu no Programa "Sem Censura"

Escrito e Postado por Renata Palombo

No mundo virtual, além de adminstrar este delicioso blog,  eu também sou a correspondente no Brasil do site Donas de Casa Anonimas (DCA).

Em Maio deste ano tive o privilégio de representar o DCA, participando de um debate no Programa "Sem Censura" da Leda Nagle, cujo tema, foi Dona de Casa e Empregada Doméstica.

Olha aí o vídeo da nossa participação:


Se você se interessou pelo assunto e quer participar do Donas de Casa Anonimas, você pode curtir nossa fanpage no facebook e ficar por dentro de todas as novidades, pode também acompanhar nossos vídeos através do nosso canal exclusivo no youtube e muito mais do que tudo isso, pode participar ATIVAMENTE com idéias, dúvidas e trocas de experiências em nosso grupo de discussões no facebook onde já temos mais de mil participantes.

Gostou? Então divulgue para outras donas de casa que você acha que também vão gostar...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A mais feliz das Surpresas!

Postado por Renata Palombo
Escrito por Marcela Muolo
Fonte: http://www.sxc.hu

Hoje o texto do nosso blog veio direto de uma convidada especial: Marcela Muolo.

Emocione-se com ela ao ler suas descobertas da maternagem, tão singulares e ao mesmo tempo tão similares a todas a mães, independente de como nos chega os filhos. Confira!

"Escrevi este texto quando meu filho tinha exatamente 21 dias de vida. Criei um blog só para o meu acesso, para suprir a necessidade que temos de exteriorizar os tantos sentimentos e também para conseguir deixar registrado mais essa etapa linda, diferente e inesperada da minha vida. Relendo o texto hoje, após receber o convite para escrever para o descobrindo a maternagem, me emocionei mais uma vez ao relembrar este resumo dos últimos 11 meses da minha vida. Nada mais justo então, do que compartilhar esse mesmo texto com tantas mães novas que estão chegando por aí.

A chegada do Mateus foi uma grande surpresa! Na verdade, um grande susto. Tudo na vida da mãe do Mateus sempre foi estritamente planejado, pensado, repensado, com análise de consequências e por vir. Mas a mudança mais importante da minha vida veio na contramão de tudo isso. Era uma quinta-feira quando decidimos fazer um teste de farmácia que mudaria para sempre as nossas vidas. Tínhamos certeza que seria mais um alarme falso como tanto outros. Mas não foi. E choramos, os dois, a mãe e o pai do Mateus, como crianças. E logo no dia seguinte fomos escondidos de tudo e de todos fazer o tal exame de sangue. Aquela sexta não passava! Atualizávamos a cada 5 minutos o site do laboratório e nada da tão esperada resposta aparecer.

Mas as 17h da tarde chegou. E a chegueira também. Lia, lia o resultado e não entendia o que aquilo tudo queria dizer. Até meus olhos clarearam e li no final do laudo: se esse exame foi realizado para teste de gravidez, considerar como POSITIVO.

Pronto! Como seria dali pra frente? Como ficaria a minha vida tão quadradinha, tão cheia de planos traçados? Primeira pessoa que liquei: minha cunhada. Ela tinha acabado de ter a minha sobrinha e sabia que entenderia todas as minhas aflições. E lá estava a madrinha do Mateus com a sua calma e sabedoria sabendo o que me dizer em um dos primeiros momentos de muitos que viriam depois.
 
E já inchada de tanto chorar no caminho de casa para o trabalho, resolvi ligar para a pessoa que sabia que seria a mais feliz do mundo com a notícia: a minha mãe. E sem dúvida, ela é uma das pessoas mais felizes com a chegada do Mateus ao mundo. Enqnato eu chorava desesperadamente de um lado da linha, ela gritava junto com meu pai e meu irmão de felicidade: a Marcela está grávida, está grávida!
 
E depois de alguns dias ou alguns meses, minha ficha foi caindo. Conforme íamos tamando a decisão de contar ao poucos para as pessoas, meu coração se enchia de conforto e alegria em ver que minha gravidez era tão aclamada e desejada por todos. No começo é tudo muito estranho. Cheguei a dizer várias vezes durante os 9 meses de gravidez que tudo isso era culpa das novelas. As mulheres na televisão se descobrem grávidas e ao mesmo tempo já passama a amar incondicionalmente os seus filhos. Não conseguia sentir aquilo. Para falar a verdade, o amor de mãe que todo mundo tanto fala, só surgiu no momento que colocaram o meu pequeno todo sujinho ainda no meu ombro e vi o quanto aquilo tudo era mágico. Por várias vezes também questionei minha própria mãe quando me sentiria grávida. Fui uma gestante perfeita, não tive enjôos, fui bem disposta até o final. Não sentia nada de diferente. Com exceção do descolmento que tivemos na oitava semana e trouxe o primeiro xentimento contraditório e de culpa de uma mãe. Ao mesmo tempo que estava confusa com tantas novidades, não queria que nada de mal acontecesse ao meu bebê.

Mas tudo passou. E passaram também os mais de 9 ultrassons que fizemos mês a mês. Mês a mês que traziam ansiedade do próximo chegar e ver como ele estaria, se seria menino ou menina e com quem ia parecer. Cada exame era diferente. Era uma sensação nova. Disse isso também várias vezes para várias pessoas, a gestação só pode ser um coisa divina mesmo. É tudo tão perfeito, tão calculado milimetricamente.

E com cada descoberta, o medos iniciais iam passando, outros chegando. Você organiza sua mente, sua casa, seu bolso e seu coração para essa nova realidade que está por vir e vê que no final das contas, tudo se encaixa.

O final dos 9 meses é desesperador. Já nos sentimos cansadas e ansiosas ao extremo. Tudo está pronto, só esperando o novo morador da casa. E com tudo isso, muito desespero (novamente) em saber se conseguiremos educar e criar um ser humano do qual fomos escolhidos como pais. A respiração falta. Tanto pelo tamanho da sua barriga e do peso dos 15 quilos a mais, como pela emoção de pensar como será.

Até que o grande dia chega. No hospedamos no hospital como em um hotel literalmente. Praticamente estávamos fazendo o check-in para uma hospedagem de 4 dias. Foi uma noite em claro. Acho que dormi no máximo 3 horas. Foi tudo muito rápido. A família estava lá junto com as amigas mais próximas e importantes. Quando menos esperava, nos levaram para a sala do parto. Em questão de 1 hora, a sala de cirurgia é tomada pelo chor deo neném mais lindo, bicudo, bochechudo e amada do coração. Fiquei literalmente anestesiada. Mesmo ainda sujo, colocaram o meu filho no meu ombro e lembro que disse coisas desconexas, mas que vieram do fundo do coração. De fato, naquele momento o tal maor incondicional surgiu e descobri que é possível amar e dizer que ama um mini ser que nem sequer conhecíamos ainda. E ao mesmo tempo, dei boas vindas a ele nesse mundo e mesmo sem expressar, pedi ao céus que protegessem, a partir daquele momento, o meu pequeno.

A sensação de ver o meu marido também anestesiado e com um olhar de não acreditar no que estava vendo é inesquecível. Assim como lembrar daquelas pessoas tão importantes na janela esperando e emocionadas para conhecer o nosso filho.

Pronto! A vida começava efetivamente e de uma maneira muito diferente. Impressionante o clichê de que quando nasce uma criança, nasce uma mãe.

E hoje, depois do nascimento do meu grande filho, a mais feliz das surpresas, Mateus, não consigo imaginar uma vida diferente da que tenho hoje. Mesmo exaustiva por tantas mamadas, fraldas trocadas e sono picado. Mesmo solitária pela licença maternidade em casa sozinha. Mas é uma vida plena, cheia de paz, completa, com um amor dentro da gentre que não cabe no coração.

Mateus é minha paz literalmente. É quem olho e me dá a maior sensação de tranquilidade deste mundo. E é por ele que cá estou e agradeço por me fazer ver a vida de uma maneira tão diferente e entender o sentido de mais um dos meus papéis nesta vida."

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"Grávida é presa tentando vender bebês" - Diz a Reportagem

Escrito e Postado por Renata Palombo

Esta semana recebi por email o link de uma reportagem um tanto desagradável: duas mulheres foram presas em João Pessoa acusadas por falsidade ideológica. O que motivou tal infração? A intenção de uma ADOÇÃO ILEGAL.

"Uma gestante de gêmeos usou uma identidade falsa ao dar entrada no hospital para facilitar o repasse das crianças para uma mulher vinda de São Paulo, que iria recebê-las. Segundo a polícia usando o documento da mulher que receberia as crianças ficaria mais fácil a emissão dos documentos já direto no nome da suposta mãe adotiva. A mulher suspeita de "comprar" as crianças também foi presa."

Embora a reportagem trata a situação como se elas estivessem comercializando as crianças, uma querendo vender e a outra querendo comprar, eu tenho minhas dúvidas que realmente foi isso que aconteceu. Eu não conheço nenhuma das duas e não sei examente qual é a história, mas pelo relato da gestante na entrevista e por tudo o que eu já vi e ouvi sobre "adoção" me deu a impressão que uma apenas não tinha condição de cuidar dos filhos e por bem avaliou que seria melhor entregar a quem pudesse fazê-lo e a outra queria apenas ser MÃE. Aparentemente duas boas intenções. Porém intenções fora da lei.

Sem querer fazer julgamentos se estão certas ou erradas, se são boas ou más, se estavam comercializando crianças ou não, acho que esta história pode nos ensinar três grandes lições:

Lição número 01 é uma lição para todas as pessoas do mundo:
- Gestar não faz ninguém mãe, ser mãe é muito mais do que carregar um bebê dentro da barriga por 9 meses. Mais uma prova de que ser mãe é assumir. Ser mãe é  uma escolha, uma decisão.

Lição número 02 é para quem tem desejo, intenção, vontade de adotar:
- Adoção "a brasileira" (ilegal) ou compra de crianças é crime! Por mais dificil, demorado e burocrático que seja o sistema judiciário no Brasil hoje (que eu sei que é infelizmente), vale a pena seguir as orientações legais e receber seu filho com segurança. Eu sei que muitas mulheres escolhem ir pela ilegalidade sem nenhuma maldade, apenas porque anseiam tornarem-se mães e na ansia de realizarem um sonho tentam "cortar caminhos". Antigamente a adoção "a brasileira" era muito comum e costumava dar certo, mas hoje com a mudança da lei em 2009, a fiscalização sobre estes casos são bem maiores e tem sido cada vez mais dificil fazer de forma ilegal. Na reportagem, a pessoa interessada nos bebês foi presa, mas eu já ouvi histórias de pessoas que tentaram a adoção ilegal e tiveram seus "filhos" retirados de seus braços e levados a abrigos, por não terem respeitado o fluxo legal da adoção.  Sinceramente? Acho que eu preferia ser presa (assim como a mulher da reportagem) do que estar com a criança em minha casa e ter ela retirada de mim para ser  levada a abrigos ou entregue a outros pais que estavam na fila de espera. Mas infelizmente histórias assim têm acontecido muito. Por tanto, por maior que seja seu sonho de ser mãe, faça adoção legal. Ela é segura e para sempre! Eu sei que quando se está na espera por um filho por adoção aparecem muitas pessoas oferencendo-nos crianças. Sempre tem alguém que a gente conhece que conhece uma grávida que quer doar o filho assim que ele nascer. Sempre existem pessoas com planos "infalíveis" para viabilizar uma adoção ilegal. Pense bem antes de correr riscos desnecessários.

Liçao número 03 é para quem está grávida e quer entregar o filho para adoção:
- Entregar um filho para adoção não é crime! Crime é abandonar, vender ou se passar por outra pessoa. Se você não pode cuidar do seu filho, seja qual for o motivo, saiba que existem inúmeras pessoas esperando por um, pessoas que foram avaliadas por um corpo técnico e que foram consideradas capazes de serem pais e mães. Pessoas que estão há anos em uma fila de espera, esperando para realizar o sonho da maternidade/paternidade. Pessoas sedentas por amar uma criança. Eu sei que muitas mulheres que não querem o filho, não fazem a entrega legal por acharem que isso é crime e temerem o peso da justiça, muitas não o fazem porque temem serem condenadas pela sociedade (e de fato serão). Outras preferem entregar para uma pessoa "conhecida" do que para a justiça e desta forma nunca saberem com quem ficou a criança. O fato é que a possibilidade de entregar o filho para adoção está garantido por lei, no entanto a lei determina que isso seja feito por meio da Vara da Infância e Juventude, por isso não há outra forma de entrega legal que não seja esta. O artigo 13 da Lei 12.010 de agosto de 2009 prevê que as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção deverão se encaminhar à Vara da Infância e Juventude. Esta mesma lei prevê ainda que o poder público proporcione assistência psicológica à gestante e a mãe que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, no período pré e pós natal. Se você está grávida e pensa em entregar a criança para  adoção seja responsável e procure uma vara de infância. Se você conhece alguém que está grávida e não poderá ficar com o bebê oriente-a a fazer a doação de maneira correta e não tente intermediar adoções ilegais, por mais bem intencionado que isso possa parecer.

Para quem quiser ver na íntegra a reportagem  que eu cito no início do texto, segue o link:

Grávida é presa tentando vender bebês em hospital da PB, diz polícia




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

As Vantagens e Desvantagens de Jogar Videogame

Escrito e Postado por Renata Palombo
Fonte: http://www.sxc.hu

Há alguns meses estive no programa "Manhã Gazeta" falando sobre as vantagens e desvantagens de jogar videogame.

Segue, em texto, algumas das principais considerações sobre o tema e logo abaixo o vídeo, para quem tiver interesse de assistir a entrevista na íntegra.

"As pessoas têm bastante preconceito com relação ao uso do vídeo game, principalmente com crianças.

O videogame na verdade deveria ser como qualquer outra atividade extracurricular da criança, assim como as aulas de natação, futebol e inglês que ocupam cerca de 2 horas por dia e no máximo três vezes na semana, é o tempo que o videogame deveria ocupar na vida das crianças. O videogame deveria entrar como uma atividade extracurricular.
Hoje em dia os jogos eletrônicos tem alcançado cada vez mais crianças menores. As vezes a criança não sabe nem ler, mas já domina algum tipo de jogo, então não dá para privar as crianças disso. É importante respeitar a faixa etária que o jogo permite e tomar cuidado para que não haja os excessos. O videogame tem que ser mais uma atividade no meio de tantas outras que a criança faz e não a única.
O excesso no uso pode trazer não só o isolamento social como outros problemas, como o sedentarismo, lesões por esforços repetitivos, obesidade, depressão, ansiedade. O excesso no uso pode trazer uma série de problemas tanto físicas quanto emocionais e psíquicas.
Existe uma divisão nas linhas psicológicas com relação a dizer que o uso do videogame pode influenciar e incentivar a violência. Há quem diga que os jogos violentos são uma maneira saudável de liberar a agressividade, mas existem algumas pesquisas também que mostram que estes jogos alteram as funções cerebrais das crianças e que podem sim influenciar com que elas fiquem mais agressivas. No meu ponto de vista, eu vejo que os casos mais extremos em que as pessoas chegam a assassinar outras e dizem ter se baseado em algum jogo eletrônico, são pessoas que já tinham uma pré-disposição para estas ações e o videogame acaba sendo um disparo no gatilho. Mas ainda temos estas duas vertentes com relação aos jogos violentos.
Independente de jogos violentos ou não, penso que é preciso encontrar sempre um equilíbrio no uso do jogo eletrônico. Os excessos serão sempre prejudiciais."

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Amizade e Obediência

Escrito por Juliana Palombo
Postado por Renata Palombo
 
 
Mais um texto de Juliana Palombo. Temática muito interessante. Vale a pena ler e compartilhar com outros pais
 
"Sou mãe recente e desde então muito interessada pelo tema. Faço parte de um grupo pequeno de mães, que se oportunizam durante o dia trocas de experiências e muitos desabafos. Dentre as temáticas abordadas o que prevalece é encontrar a melhor forma de educar os filhos e prepará-los para serem pessoas do bem, até porque essa função não é sorte, é treino diário.
 
Apesar de muitas vezes agirmos por intuição, conhecemos o poder da literatura que nos fornece bons conselhos, sendo sempre um bom caminho. Pensando nisso, decidi escrever esse post para partilhar um tema que certamente será útil a todos que como nós do GMA (Grupo de Mães Amigas) estamos preocupadas com o futuro de nossos filhos.
 
Tratarei da questão da amizade com os filhos em troca de obediência, considerando que se essa amizade começar em tempo e de forma errada, pode acontecer mais problemas que benefícios. Foi do livro Nana, Nenê de Gary Ezzo & Robert Bucknam que me embasei para construir o assunto.
 
A primeira lição é informar de várias maneiras aos seus filhos que pertencer á uma família não é uma opção e sim uma missão, por isso nós pais esperamos a todo o tempo que emitam determinados comportamentos, e deve partir deles disposição para obediência. Devem perceber que algumas virtudes valem à pena adquirir, como por exemplo, amabilidade, bondade, gentileza, caridade, honestidade, honra e respeito pelos outros.
 
Para esse caminho, muitos pais se perguntam: Mas como?
 
E muitos respondem: Sendo amigos dos filhos, certo?
 
Errado! Sim errado! Como assim errado? Todos gostariam de ser amigos de seus filhos, até porque o que poderia soar melhor e mais cativante do que uma família constituída de amigos?
 
De fato, é seguramente uma idéia admirável, especialmente sedutora para essa geração, que estão parte do tempo longe dos pais por conta do trabalho ou até mesmo da tecnologia.
 
Mas a questão é o tipo de amizade que queremos com eles, pois se for para se ter em troca obediência ou igualar os membros da família, não diferenciando os papéis, criar-se-á um tipo de educação denominada criação democrática e pode ser alerta de PERIGO.
 
Ser amigo dos filhos não é o ponto de partida do processo de criação, mas o objetivo relacional. Amizade é algo que como pais, devamos alcançar ao fim dos anos da adolescência. Claro que mesmo assim você vai se divertir com seus filhos. Vocês podem ser amigos durante o processo de educação, sem que essa amizade eleve a criança ao mesmo nível adulto dos pais e nem dos pais ao nível da criança. Essa amizade será conseqüência do tempo e da experiência para essa construção.
 
Acho que dá para compreender que você pode criar com seus filhos cumplicidade, mas sem afastar-e da maternagem e da paternagem responsável.
 
Para que consiga a amizade saudável dentro a relação pais e filhos, você precisa antes firmar o papel de PAI e de MÃE e ai terão tempo de sobra para essa amizade fluir. Já ouvi e vi casos em que os filhos deixam até de chamar de pai e mãe e tratam-se pelos nomes. Já vi e ouvi mães que confidenciam sua vida intima com filhas e filhos que não vêem seus pais como orientadores e sim iguais que vão acolher qualquer atitude.
 
Seu filho deve confiar em você porque admira sua postura e o reconhece como porto seguro e não aqueles que trocam figurinhas, fazendo com que o filho não consiga enxergar no pai experiência necessária para ajudá-lo e sim mais um adolescente tardio que o escuta quando necessário.
 
Pensem nisso e peçam sempre orientação a DEUS, para que sua vida familiar seja repleta de alegria, abundante de memórias doces e não só com as manchas de arrependimento, porque sabemos que elas vão sempre existir, porque pais e mães são experts em errar tentando acertar. Mas garanto, que com DEUS no comando acertaremos com muito mais freqüência."
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