quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Preocupações de Mãe

Escrito e Postado por Renata Palombo

Fonte:http://www.sxc.hu

Hoje eu conversei com uma mãe que queixava-se das preocupações que os filhos lhe davam.

Eu também me queixo das preocupações que meus filhos me dão. E que mãe não se queixa, não é??? Mães de 14 / 15 anos se queixam, mães de 80 / 90 anos se queixam...

Mas esta mãe que eu conversei queixava-se de um jeito diferente. Não era apenas um desabafo como a maioria de nós fazemos, era uma queixa na tentativa de transferir responsabilidades. Era como se ela não tivesse nada a ver com aquilo e a vida estivesse sendo muito injusta com ela preocupando-a de coisas que não lhe cabiam. Ela queria que as crianças assumissem as responsabilidades pela própria vida e não lhe importunassem mais com travessuras, doenças e desobediências. Ela queria que o "estado" desse um jeito em seus 5 filhos para que ela não se ocupasse mais deles.

- Peraí! - Eu disse pra ela. - Você acredita realmente que um dia você vai livrar-se destas preocupações? Talvez você não saiba mas preocupações de mãe é para toda a vida!!!

Ela ficou me olhando, talvez refletindo na minha afirmação e se limitou a responder apenas "Eu estou cansada".

Então quem a ficou olhando fui eu. Um olhar de pura cumplicidade!

Eu a compreendo! E muito! Eu também me canso! E muito! Mas a questão é que cansadas ou não nunca poderemos deixar de nos preocupar com nossos filhos... O dia que não nos preocuparmos mais, significa que desisitimos deles. 

Se você se tornar alheia às desobediências, travessuras, malcriações, significa que você não se importa mais com eles. Se não se preocupar mais com o futuro de seus filhos significa que não investirá mais nada neles, nem amor e menos ainda boas expectativas. Se você  deixar de pensar em sua saúde, doença, alimentação, higiene talvez chegará até a perdê-los para a morte e nem poderá colocar a culpa na "fatalidade".

Preocupar-se é responsabilizar-se por aqueles que você decidiu incluir na sua vida!!! Filhos são escolhas e se você optou por eles precisa entender que não poderá transferir esta responsabilidade para mais ninguém. Pra mim quem transfere para terceiros a responsabilidade de preocupar-se pelos seus próprios filhos é porque nunca tornou-se mãe de fato!

É impossível ser mãe e não preocupar-se com um filho!

Por tanto se você é verdadeiramente MÃE, certamente em algum momento estará cansada de tantas preocupações. Talvez esse seja o momento de parar tudo, procurar uma outra verdadeiramente MÃE e esvaziar-se dizendo para ela o quanto se sente cansada em preocupar-se. Certamente encontrará cumplicidade! Certamente se sentirá fortalecida para continuar se preocupando.

Saiba que o "Descobrindo a Maternagem" também pode ser um espaço onde esvaziar-se e encontrar cumplicidade. As mães que fazem este blog também se cansam e também procuram dividir isso com outras mães. Sinta-se a vontade, porque este espaço é pra você. Entre em contato conosco ou se preferir deixe um comentário no final do post. Saiba que sua experiência também nos abastece e nos fortalece.

Tenham um bom dia e boas preocupações!!!

domingo, 28 de outubro de 2012

Resultado do Sorteio: "1000 fãs"

Postado e Escrito por Renata Palombo
 

Dia 26 de Setembro lançamos um sorteio no blog de um lindo "macaquinho de pelúcia". O dia do sorteio estaria condicionado ao número de curtições em nossa fanpage: o sorteio seria realizado quando chegassemos aos 1000 (mil) fãs e as pessoas que quisessem concorrer deveriam deixar um comentário no post com nome e email.

Tivemos 26 participações!!! Gostaria de dizer que eu fiquei muito satisfeita e feliz com a participação de todos... tanto das que deixaram o cometário no post para concorrer ao prêmio quanto aquelas que se dedicaram a divulgar nossa fanpage.

É com grande prazer que anuncio a ganhadora do nosso SEGUNDO SORTEIO:

JANAÍNA BAUM

Fiquei muito feliz com o resultado e desejo, Janaína, que o enxoval do seu Bombonzinho fique ainda mais enriquecido com esse pelúcia tão fofo.
 
   


A numeração dada para a participação no sorteio seguiu a ordem de postagem dos comentários, lembrando que não receberam número as participaçãos que não seguiram as regras de colocar nome e email.

 Obrigada a todas que participaram e aguardem os próximos sorteios!!!

Continuem divulgando nossa fanpage e vamos continuar dividindo nossas descobertas com a maternagem!!!

 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Os Perigos de Cada Idade

Postado e Escrito por Renata Palombo

Fonte: www.sxc.hu
Segunda Feira publicamos sobre como evitar acidentes domésticos, informações muito importantes já que sabemos que 90% dos acidentes que acontecem em casa seriam evitáveis. É preciso evitar também ideias fatalistas de que "Deus quis", "Tinha que acontecer", "Agora ele aprendeu e não fará mais" e assumir mais nossas responsabilidades de tentar evitar tais situações.

Hoje vamos falar um pouquinho sobre quais os perigos mais frequentes para cada idade.



0 a 3 meses - Deixar o bebê cair, queimaduras no banho, leite na mamadeira muito quente, sufocamente com almofadas, edredons, cobertores, almofadas de berço, sufocamento com cordão  de  chupeta  e  afogamento  no banho.



4 a 8 meses - Cair de lugares altos, deixar objetos cortantes perto deles, queimadura com bebidas ou comidas muito quentes, engasgar com objetos pequenos como moedas e grãos, sufocar-se com babadores e cordões de chupeta enquanto dormem.


9 a 11 meses - Cair de escadas, queimar-se com comidas e bebidas quentes, bater contra vidros e quinas de móveis, puxar objetos que estão em cima de mesas, bancos, cadeiras e estantes, levar choque elétrico.


1 a 2 anos - Cair de escadas ou janelas, ingerir ou inalar produtos de limpeza ou medicamentos, cortar-se com tesouras e facas, bater contra vidros e quinas, sufocar com sacos plásticos, afogar-se em pscinas, prender dedo na porta.


3 a 5 anos - Cair, queimar-se com fósforo ou isqueiros, cortar-se com objetos cortantes, engasgar ou sufocar-se com amendoins, balas, chicletes..., ingerir ou inalar produtos perigosos, afogar-se.


Acima de 5 anos - Queda de bicicletas, patins, muro, árvores, trombar com outras crianças ou objetos enquanto corre, levar boladas, queimar-se em panelas quentes, machucar-se com quebra de copos, pratos de vidro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Evite os acidentes Domésticos

Escrito e Postado por Renata Palombo

Fonte: www.sxc.hu

Crianças gostam de explorar e sentir o mundo, no entanto esta exploração pode significar, muitas vezes, riscos de acidentes. Nem sempre é possível impedí-los (fatalidades acontecem), mas tem muitas coisas que podemos fazer sim para evitá-los.

Você sabia que 90% dos acidentes com crianças são evitáveis e previsíveis? Um número bem alto, não?

As crianças, principalmente as menores, não entendem os perigos que correm ao manusearem certos objetos ou tomarem certas atitudes por isso os pais precisam entender o universo infantil. Os acidentes podem ocorrer por falta de atenção e de informação dos responsáveis. Situações aparentemente inocentes podem gerar graves consquências.

Em época de férias aumentam os acidentes domésticos, devido maior tempo livre e maior agitação das crianças. O número de tombos de muros, árvores, bicicletas afogamentos aumentam bastante e as vezes são situações muito graves apesar de que a maioria não é letal.

Os riscos começam a aumentar quando as crianças começam a andar. Dos 2 aos 4 anos é mais comum a queda e a partir dos 7 anos é mais comum acidentes envolvendo bricadeiras de aventuras.

Em casa é preciso tomar cuidado com portas abertas, pisos molhados, sacadas e  janelas desprotegidas, objetos cortantes, fogo, panelas quentes e etc.  Se tem crianças nos primeiros anos de vida é necessário tomar cuidado também com corpos estranhos, pequenos, como por exemplo grãos, porque podem ser aspirados facilmente sendo uma das principais causas de morte de crianças nesta faixa etária.

É fundamental ter sempre visivel telefones de médicos e hospitais. Isso pode ajudar muito na hora da urgência.

Até os 4 anos a criança não entende conceitos como morte e perigo e misturam muito a realidade e a fantasia, por isso não dá pra achar que se ela sofreu um acidente aprendeu a lição e não fará mais.

Os pais precisam entender que os riscos mudam conforme as fases da criança.

Casas com escada precisam ser protegidas por portas ou portões, com trava. Produtos de limpeza nunca devem ficar ao alcance das crianças nem subindo em móveis.

Crianças são naturalmente curiosas e tendem a imitar o comportamento dos adultos, nessa fase da imitação dos pais existe uma tênue linha que separa a possibilidade de aprendizagem da possibilidade de acidentes.

É necessário cuidados, mas é importante não ir para o outro extremo de tentar enclausurar crianças em bolhas de proteção. Vejo pais muito mais preocupados em esterilizar o percurso das crianças do que preocupar-se com possíveis acidentes. Na fase de se arrastar e engatinhar o cuidado excessivo com limpeza é desnecessário. Ao contrário do que muitos pensam a criança deve ter contato com a terra, areia, outras crianças e com o meio ambiente de forma geral, pois dessa forma a criança adquire microorganismos que fortalecem sua resistência imunológica. Lembrem-se que o básico é quase sempre o mais seguro.

Deixar crianças sozinhas também é muito perigoso. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é muito claro ao estabelecer que crianças não devem ser deixadas sozinhas sem a presença de um adulto.

Manter o filho seguro dá mesmo muito trabalho. Mas quem disse que ter filhos seria fácil?

A missão de protegê-los é, em primeiro lugar, dos pais.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Porque eu o amo tanto?

Postado por Renata Palombo
Escrito por Juliana Palombo
Se você tem acompanhado nosso blog, já deve ter lido alguns textos de Juliana Palombo. Tenho certeza que vai gostar de ler mais este.
"Hoje acordei me perguntando porque eu amava meu filho. Você sabe porque você ama o seu?
Bom, no meu caso, enquanto eu o olhava e buscava dentro de mim respostas, cheguei a várias para justificar esse sentimento, e ao final, quando pareciam que os motivos não teriam fim, me dei conta de que em nenhum momento eu pensei que o amasse tanto por ter saído de dentro de mim.

Óbvio que essa resposta não estaria em mim, pois isso é o que menos importa para a construção da nossa relação. Construção diária. E claro, que muito me chateia ainda ver ou ouvir pessoas que acreditam que o amor só pode ser verdadeiro se o modelo de família for aquele de novelas, onde o casal jovem e feliz planeja detalhadamente o nascimento do filho e ele chega lindo e saudável sem dar o menor trabalho. Ahhh, doce ilusão né? Afinal condicionar o amor por um filho ao protocolo de gerar é como se relacionasse esse amor com uma obrigação. Ou seja, devo amá-lo porque saiu de dentro de mim. E que pais reais, vivem essa realidade? Tirando os contos de fadas e as novelas das seis, eu não conheço nenhuma.

Decidi então dividir o que tem me feito amar tanto meu filho e acho que encontrarei muitas adeptas...

Eu o amo por que ele aprende todos os dias algo comigo e eu com ele;

Eu o amo por que seu sorriso me acalma e seu choro me faz a pessoa mais importante desse mundo, pois só de vir para o meu colo ele se aconchega e se tranquiliza;

Eu o amo porque ele deu um outro sentido a minha vida e me faz ser cada dia melhor para que eu de sentido na vida dele;

Eu o amo porque ele me deu mais vontade de viver e de não desistir, porque quero ser pra ele eterna e cuidar até que seja bem velhinho, ainda q eu saiba que nao dá para mãe e filho serem velhinhos juntos... (que desespero);

Eu o amo porque estou lhe passando meus valores e logo colheremos juntos os frutos;

Eu o amo e estou construindo esse amor dia a dia porque se lá na frente ele não aceitar esse amor, ainda assim quero ama-lo por nós dois;

Eu o amo porque muitas vezes através dele eu vivencio milagres;

Eu o amo porque preciso nutrir a nossa relação, para que esse amor não acabe nunca;

Eu o amo por estas e por tantas outras coisas.... E nada disso tem a ver com o fato dele ter nascido de parto cesárea. Até porque se tivesse a ver com partos, eu não o amaria, afinal fiz de tudo para ter tido parto normal, e ele veio diferente dos planos, diferente do proposto e nem por isso eu passei a amá lo mais ou menos.

Penso que assim também é com os filhos que "nascem" por adoção. Inclusive, meu marido e eu temos a idéia de mais um ou dois filhos e tentaremos o "parto" da adoção, nesse tipo de parto os filhos são gerados, esperados e quando chegam entrando pela porta da nova casa deles, dão o "start" para o novo ciclo, onde todo aprendizado será motivo para que cresça entre pais e filhos O AMOR.

Amor chamado de incondicional."

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Alimentos para Concentração e Memória

Postado por Renata Palombo


Como eu escrevi no post "o lanche escolar", sou uma mãe bastante preocupada com a alimentação dos meus filhos. Estes dias li em uma revista dicas muito interessantes de alimentos que turbinam a concentração e a memória e podem contribuir para a apredizagem de nossos pequenos e o desempenho deles na escola.

Achei que seria bacana compartilhar aqui no blog. Segue:

Frutas Vermelhas: têm flavonoides, que portegem os neurônios e exercem efeitos benéficos na aprendizagem e na memória.


Maçã: contém substancias que favorecem o amadurecimento das células nervosas e estimulam a atividade cerebral.

Vegetais de folhas verde-escuras: possuem ácido fólico, que ajuda nas conexões entre as células nervosas e influencia na capacidade de aprendizado.

Cereais integrais: ricos em vitaminas do complexo B, que melhoram a troca de informações entre neurônios, turbinando memória e raciocínio.

Acho que vale a pena investir em tais alimentos! Que tal?

Fonte: Luchesi, Marina. Revista Ana Maria Nº 827 - 17 de Agosto de 2012 P.35

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A minha família é tão diferente da sua?

Postado por Renata Palombo
Escrito por Marina Menk


Como não é novidade pra ninguém, meu blog fala sobre maternagem. Por isso, tudo o que é publicado aqui vem do olhar, da perspectiva da MÃE. No entanto eu sempre tive um desejo muito grande no meu coração de que algum filho escrevesse pra gente falando sobre a perspectiva de ser filho. Cheguei a convidar algumas pessoas, e hoje estou tendo o prazer de publicar o primeiro texto com a perspectiva do FILHO, ou melhor da FILHA, uma FILHA POR ADOÇÃO. Podia ser melhor??? Leia o post da nossa querida Marina Menk e depois me responda: "A família dela é tão diferente da sua?"

"Oi Pessoal, meu nome é Marina Menk, tenho 19 anos e curso Publicidade e Propaganda. Fui convidada pelo Blog Descobrindo a Maternagem, para escrever sobre ADOÇÃO.

Creio que fui escolhida, pois sou filha por adoção e não tenho problema algum em falar sobre o assunto. Até porque, para mim, é um assunto normal. Mas sei que existem pessoas que ainda não acham normal e espero que minha contribuição ajude essas a quebrarem suas barreiras.

Primeiro quero partilhar o que penso sobre Adoção. Para mim é uma outra forma de gerar, dando oportunidade a quem quer ser filho ou filha, dando a oportunidade de um lar, uma família para amar, educar e que dê suporte no decorrer da vida.

Para adotar é preciso gerar dentro de si a mesma vontade de uma fecundação e a gestação de um novo ser. A decisão da família e a adaptação são essenciais para que a criança nasça para todos de forma tranquila e seja bem-vinda.

Adoção impede que crianças e adolescentes permaneçam em abrigos por tantos anos, sem ter a chanca de ter uma família e o convívio dos parentes. Sem dúvida, o papel de mãe, pai e irmãos são muito importantes na vida de qualquer pessoa.

Muitos já antecipam que filho adotado vai dar trabalho, honestamente isso pra mim é uma grande piada. Tornaria-se sério, se o pensamento alheio fosse: filho vai dar trabalho. Aí sim, concordo... Não precisa separar filho e filho adotado. Filho é filho. Até porque a dica que tenho pra amenizar o problema com os filhos serve sem fazer distinção. É com amor e a não diferença, pois justamente esses dois sentimentos, que dão a certeza de que aquela criança precisa de você.

Meus pais sempre deixaram claro o significado de "ADOÇÃO", nunca esconderam, sempre soube que fui adotada. Não me lembro exatamente o dia em que me contaram. Foi um processo natural. Acompanharam o meu cresciemento, sempre explicando quando eu perguntava e tentando da melhor forma fazer com que eu entendesse sobre isso e olhasse por um único lado, o amor. E isso dá muito certo, eles foram muito verdadeiros comigo. Contaram-me a verdade simplesmente para eu não perder nenhum detalhe da minha história, para termos os nossos registros, e não para me separar da história dos meus irmãos.

Quanto a discriminação da sociedade, paciência. Todos tem suas limitações. No meu caso que sou negra e fui adotada por uma família com descendência italiana e alemã foi bem complicado, porque as pessoas dizem na maior cara de pau "mas vocês são tão diferentes!!!". Minha família sempre tratou com tanta naturalidade que inclusive rimos quando lembramos dessas situações. Porque o que é ser diferente?

Ser adotado não é uma coisa de outro mundo, não te faz uma pessoa melhor e nem pior. Com toda certeza uma família que adota também vive sabores e dissabores. Troca-se muito amor, confiança e amizade. E isso dá força para os dias difícieis.

Sou uma pessoa de sorte por ter a família que tenho. Os amigos e todaas a pessoas maravilhosas que estão ao meu redor. Não sei o que seria de mim sem a minha família, eles são as melhores pessoas que Deus colocou na minha vida. Por mais que a gente brigue ou discuta. Tenho certeza do nosso amor. Foi um amor conquistado no encontro entre mãe, pai e a filha do coração.

O clichê é que pai e mãe são quem cria, mas para mim, pai e mãe são quem ama. E isso serve para todas as pessoas dentro de uma FAMÍLIA.

E então, a minha família é tão diferente da sua????

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Adoção não é tratamento para infertilidade

Escrito e Postado por Renata Palombo
Fonte: www.sxc.hu

Tem muitas coisas que adoção não é, como por exemplo:

Adoção não é caridade!

Adoção não é ato de coragem!

Adoção não é loucura!

Adoção não é prêmio de consolação para quem não pode gestar!

De todos estes "não é", hoje eu queria falar sobre: Adoção não é tratamento para infertilidade!

Quem leu meu último post ("Você não pode ter filhos?") conheceu um pouquinho da minha jornada para a maternagem e viu que quando eu decidi ser mãe eu entrei na fila de adoção ao mesmo tempo em que parei de evitar gravidez. Diferente de muitas, eu não fui daquelas que esgotou todas as possibilidades de gravidez antes de escolher a adoção, mas mesmo assim as pessoas sempre relacionavam minha opção pela adoção a uma possível infertilidade.

Uma das coisas que eu ouvi muito, muito e muito quando meus filhos chegaram foi:

- Agora que você adotou, logo você estará grávida!

Peraí! Agora adoção virou tratamento pra infertilidade??? É bem verdade que muitas mulheres engravidam logo após a adoção, diz alguns que é porque a pessoa fica menos ansiosa e aí a gravidez acontece, mas em nenhum momento a adoção deveria ser motivada por isso, porque adoção também não é remédio para ansiedade.

Eu, sinceramente, sentia medo quando ouvia essa frase, porque a chegada do filho e a fase de adaptação foi tão dificil que a última coisa que eu precisava naquela época era engravidar.

Teve uma pessoa que chegou a me dizer que minha atitude de adotar era tão bonita que certamente Deus me abençoaria com um filho de verdade!!! Ai!!! Se aqueles filhos que estavam na minha vida não eram de verdade, eu não sabia mais nada sobre mim mesma e sobre a vida que eu estava levando.

Hoje, já se passaram alguns anos de quando chegaram meus filhos e eu não engravidei (UFA!), ou o "tratamento" não funcionou pra mim ou adoção realmente não é tratamento para infertilidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

"Você não pode ter filhos?"

Postado e Escrito por Renata Palombo
"Você não pode ter filhos?"

Essa é uma pergunta que ouço constantemente. Decidi usar o espaço do blog para responder essa pergunta em massa e publicamente, porque pode ser que quem acompanha meu blog também se faça esta pergunta.

-Sim! Posso ter filhos! Tanto que tenho dois!

O que as pessoas realmente gostariam de saber quando me fazem essa pergunta é se eu não posso engravidar.

Durante um bom tempo da minha vida eu não desejava ter filhos. Então aconteceram algumas coisas que despertaram em mim o desejo da maternagem, na mesma época eu me inscrevi no cadastro nacional de adoção e parei de evitar gravidez... nunca fiquei grávida, a adoção veio primeiro. Eu tinha escolhido ser mãe, pra mim não importava a forma como estes filhos chegariam até mim.

Sempre tive alguns problemas ginecológicos, mas nunca recebi diagnóstico de infertilidade, pelo contrário, todos os ginecologistas que eu me consultei a vida inteira sempre garantiram que eu podia engravidar. Logo que eu parei com os anticoncepcionais fiz exames e tudo funcionava muito bem no meu aparelho reprodutor, menos minha ovulação que era inconstante mas todos os ginecologistas diziam que isso não era impedimento para engravidar.

Também nunca quis fazer tratamentos. Para não dizer que nunca fiz nada, tomei indutor de ovulação por dois meses, nestes dois meses tive menstruações horríveis e decidi que para ser mãe eu nao precisava sofrer tanto. Se com o tratamento mais simples eu já tinha sofrido tanto, imaginei como seria os próximos passo com dosagens hormonais cada vez maiores e procedimentos cada vez mais invasivos. Pode ter sido covardia da minha parte? Pode ser que sim! Confesso que muita gente me chama de corajosa quando sabe que adotei filhos, mas na minha percepção precisa ter mais coragem pra gestar e parir do que para adotar. Mas acho que corajosa mesmo é quem decide ser mãe e assume de fato as descobertas e responsabilidades disso, porque quem já é mãe sabe que essa missão não fácil.

Diante disso tudo, eu e meu marido decidimos deixar as coisas acontecerem da forma como deveriam ser!!! E meus filhos acabaram "nascendo" pela adoção, depois de muito mais que nove meses de "gestação" (falo um pouco sobre meus "partos" em O melhor tipo de parto).

Eu ainda tenho o desejo no coração de ter mais um filho. Talvez daqui uns três ou quatro anos. Continuo na fila de adoção e continuo não evitando gravidez, eu não sei o que Deus vai me dar! Não sei como vai "nascer" meu terceiro filho e nem se vai vir, porque hoje tenho uma missão muito mais dificil do que ter este terceiro filho: convencer o marido sobre o assunto (rsrsrsrsrs)!

Então... respondendo de novo a pergunta que muitos me fazem:

SIM, POSSO TER FILHOS!! TANTO QUE JÁ TENHO DOIS!!! E SE TUDO DER CERTO, LOGO TEREI TRÊS.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Especial Donas de Casa

Escrito e Postado por Renata Palombo
 
 
 
Eu sei que grande parte das leitoras e frequentadoras do meu blog são mães e/ou candidatas a mães, e portanto mulheres, e por tanto donas de casa. Não que eu acredite que uma coisa esteja obrigatoriamente ligada a outra e sejam indissociaiveis, sei que tem muitas mulheres que não são e não querem ser mães, muitas mães que não se consideram donas de casa e muitos que não são mulheres mas são donos de casa e assim consecutivamente... mas não podemos negar que na cultura atual a "mulher mãe dona de casa" ainda é uma "espécie" predominante... levando isto em consideração, achei que quem visita nosso blog, talvez goste também de visitar outros lugares interessantes pelo mundo virtual, por isso vou dar aqui uma excelente dica para o mês de outubro. 
 
Para quem não sabe, dia 31 de Outubro é o dia da dona de casa e por isso o site Donas de Casa Anônimas está em festa durante todo este mês com uma programação toda especial, recheada de de posts temáticos, homenagens, pesquisas, vídeos com convidadas especiais, novas receitas e até um concurso que será impossível não participar…
 
Lembrando que esta festa é para todos os tipos de donas de casa que existe no mundo e não apenas para quem passa o dia todo em casa cuidando da familia e dos afazeres domésticos. Ser dona de casa pode ser muitas e é para todas estas o "Especial Donas de Casa"!!
 
Não fique fora desta grande comemoração. Prepare-se para participar do mês da dona de casa e não deixar passar nenhuma novidade. Hoje foi só o primeiro dia!

 
 
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